segunda-feira, 30 de maio de 2016

Uso constante de smartphones pode trazer problemas de saúde




Realidade no dia a dia do século XXI, o uso constante de dispositivos móveis como smartphones e tablets pode trazer diversos prejuízos à saúde. Segundo pesquisa realizada pela Deloitte Brasil em 2015, os jovens brasileiros de 18 a 24 anos olham seus smartphones 101 vezes diariamente. A média é o dobro do registrado entre os usuários que têm entre 45 e 55 anos de idade. Essa exposição tem trazido pacientes cada vez mais jovens aos consultórios de fisioterapia.

A medicina, inclusive, já cunhou novos termos para os desvios causados pela superexposição aos aparelhos: “texting tendinitis", para inflamações nos tendões dos dedos, em especial dos polegares e o “text neck”, utilizado para a postura que, dependendo do grau de inclinação do pescoço, pode causar uma sobrecarga de até 27 kg a mais na coluna cervical.

Segundo André Nogueira Ferraz, fisioterapeuta especializado em ortopedia, traumatologia e esportes e sócio fundador da Club Físio, “a flexão para frente da cervical diminui o espaço entre as vértebras, aumentando a pressão nos discos intervertebrais causando dores musculares, desconfortos na região do pescoço e, em quadros mais severos, protusões e hérnias discais”, alerta.

Ele reconhece a importância da tecnologia, mas recomenda diminuir o tempo online e prestar atenção na postura durante o uso. “O trabalho de estabilização da coluna se faz necessário e é indispensável para tratar e prevenir problemas futuros”, reforça.

Sobre os membros superiores, ele lembra das lesões por esforço repetitivo que ficaram famosas pelas longas horas de escritório: “podemos até dizer que as antigas e famosas LER/DORT, decorrentes dos esforços repetitivos agora são por excesso no uso de celulares”, finaliza.


sexta-feira, 27 de maio de 2016

Tratamento com a osteopatia pode ajudar a curar dores crônicas

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Sabe aquela dor no corpo que você sempre sentiu e ninguém nunca deu jeito? Ela pode ser resolvida. Hoje iremos falar sobre a osteopatia, uma prática de medicina alternativa. Tive a oportunidade de experimentar esse método para tratar uma dor nas costas e fiquei impressionada com o resultado.

Convidei dois fisioterapeutas, Kleber Caiado e Jader Mendonça, que são especialistas no assunto, para nos contar o que é e como funciona esse tratamento.

A osteopatia é um tratamento usado por fisioterapeutas, que o definem como um diagnóstico diferencial. O tratamento é centrado no paciente, e não apenas na doença. O conceito da fisioterapia vem mudando atualmente. Até pouco tempo atrás, a fisioterapia era indicada principalmente para tratar lesão ou doença. Hoje, sabe-se que podemos usá-la na prevenção de doenças, como um cuidado de saúde.


O campo de tratamento da osteopatia é muito amplo, abrange todo o corpo. Seguem algumas vertentes que podem ser tratadas: disfunções que podem virar lesões, dores articulares, problemas relacionados ao sistema nervoso central, circulatório e visceral e pós cirúrgicos.

O tratamento é recomendado para pessoas de todas as idades. Pode ser útil para o bebê que sofre com o refluxo e para o adulto/idoso que tem problemas como: dores na coluna, dor de cabeça, inflamação do nervo ciático, alterações digestivas, respiratórias e também para tratar lesão ou dores constantes associadas ao trabalho ou esporte.

O mais legal de tudo isso é que o tratamento é puramente manual, com grande eficácia, não é invasivo. E as dores normalmente são sanadas logo nas primeiras seções.

A osteopatia é reconhecida pelo conselho federal de fisioterapia e é recomendada e incentivada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Se você tem algumas dessas queixas ou deseja fazer um acompanhamento preventivo sem dúvida vale a pena experimentar.


Fonte: www.metropoles.com

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Surfista Maya Gabeira passa por nova cirurgia na coluna

Esta foi a terceira vez que a surfista carioca de 29 anos passou por uma cirurgia nas costas. Surfista sofre de hérnia de disco.


Maya Gabeira operou nesta sexta-feira novamente a coluna. O procedimento vai afastar Maya da temporada havaiana deste ano, mas não há ainda informação de quanto tempo a surfista de ondas grandes vai ficar longe da água.

Esta foi a terceira vez que a surfista carioca de 29 anos passou por uma cirurgia nas costas. Nas duas vezes anteriores, Maya precisou passar por operações por conta de uma hérnia de disco.

"Ontem operei a coluna novamente! Tendo q abadonar a temporada havaaina esse ano por causa de dores e limitações sei q essa foi a decisao certa! Agora cabeca erguida e vamos pra luta!" escreveu a surfista carioca nas redes sociais.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

A vitamina D e o sol

Segundo pesquisas, aproximadamente 60% dos brasileiros têm insuficiência ou deficiência de Vitamina D. A vida cada vez mais atribulada e a permanência em ambientes fechados, principalmente devido a compromissos profissionais, são alguns dos principais fatores que inibem a exposição ao sol regularmente e, consequentemente, contribuem para esse cenário preocupante.

Preocupante porque a vitamina D é essencial tanto para o desenvolvimento ósseo e crescimento das crianças, quanto para manutenção da integridade óssea em adultos. Por isso, tem um papel importante na prevenção da osteoporose e das fraturas, principalmente nos idosos. A sua principal fonte são os raios ultravioletas emitidos pelo sol, do tipo B (UVB). A síntese cutânea é responsável por 80% a 90% da vitamina D circulante.
Mesmo a exposição solar sendo a melhor forma de repor esta vitamina, é necessário lembrar que, segundo os dermatologistas, não existe exposição solar segura. Até porque o melhor horário para a reposição é justamente o pior horário para a pele. “A produção de vitamina D acontece graças a radiação UV, a mesma que causa danos irreversíveis na pele. A maior produção desta vitamina ocorre no horário mais danoso à pele, das 10h às 16 horas, quando há maior incidência de raios UV”, explica o dermatologista
André Luiz Simião, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Coordenador do ambulatório de Câncer de Pele PUCCAMPINAS.
O médico e pesquisador, Eduardo Villamor, da Escola de Saúde Pública da Universidade de Michigan, explica que para que a pele possa produzir vitamina D, uma pessoa não precisa ficar exposta ao sol por uma quantidade excessiva de tempo ou expor todo o corpo ao sol. É possível produzir a vitamina D expondo apenas uma extremidade do corpo por alguns minutos.
“Se a pessoa tem uma predisposição clara para desenvolver problemas de saúde devido à exposição ao sol deve, obviamente, evitá-lo. Um dos principais temores é o câncer de pele, mas nem todo mundo tem a mesma predisposição para desenvolvê-lo a partir de exposição ao sol”, explica o pesquisador brasileiro que trabalho nos EUA.
Diferentes tipos de pele reagem de forma distintas à exposição solar. “Pessoas de pele muito clara, com antecedente pessoal ou familiar de câncer de pele, não devem se expor a radiação solar por seu risco muito alto de desenvolvimento de uma nova neoplasia. A conduta nesse caso deve ser individualizada a cada paciente, porém é importante o uso de protetores solares em áreas de maior risco, como o rosto e mãos e evitar a exposição no horário de maior incidência de radiação UV, ou seja, das 10h às 16horas”, explica o dermatologista André.




Outras fontes


Já que a exposição ao sol requer tantos cuidados, uma alternativa para a reposição da vitamina D seria a nutricional, com o consumo de alimentos de origem animal e suplementação. “Alimentos como salmão, sardinha, atum, ovo, carne bovina são excelentes fontes, no entanto, uma porção de salmão de 100g fornece apenas 6,85% das necessidades diárias de vitamina D, o que torna muito difícil a reposição ou manutenção da vitamina D através da alimentação, sem o uso de suplementos ou exposição solar de risco”, ressalta André.

De acordo com o médico especialista da Universidade de Michigan, uma alternativa seria a conscientização do público, incluindo os setores da comunidade médica e a indústria farmacêutica (que produz protetor solar) do fato de que nem todas as pessoas precisam evitar completamente a exposição ao sol. “Outras estratégias para aumentar o nível de vitamina D de uma população incluem a fortificação de alimentos mais consumidos e suplementação a base de vitamina D.

Para saber os níveis de vitamina D, basta um exame de sangue. No entanto, esse exame não está indicado em todos os casos, e deve ser interpretado utilizando os dados clínicos do paciente. O dermatologista ressalta a importância da individualização de conduta, já que cada paciente tem um perfil e uma necessidade diferente. “Para uma criança, é saudável se expor ao sol em horários seguros, porém para um adulto de pele clara, com antecedente familiar de câncer de pele esta recomendação pode ser prejudicial, sendo preferível o uso de suplementos de vitamina D. É importante ressaltar que a produção de vitamina D pela pele diminui muito com o envelhecimento cutâneo. Para se ter uma ideia, uma pessoa de 70 anos produz 1/4 da vitamina D que seria sintetizada por um jovem de 20 anos, neste caso, a suplementação é mais indicada e segura do que a exposição solar”, explica André.

Os especialistas ressaltam que as mulheres devem tomar cuidado redobrado, já que a incidência de problemas ósseos, como a osteoporose, é maior nelas do que nos homens. Isso ocorre pela diminuição dos hormônios sexuais na menopausa.

Dr André explica que tanto a exposição solar em excesso quanto a falta da vitamina D fazem mal à saúde, porém a exposição solar de risco causa danos irreversíveis na pele, aumentando muito o risco do desenvolvimento de câncer de pele ao longo da vida. “Infelizmente a radiação UV é acumulada na pele e esse fator de risco após alguns anos não é modificável, no entanto, a falta de vitamina D, apesar de causar danos a saúde, é um fator modificável, já que é possível sua correção a qualquer momento com o uso de suplementos de vitamina D, sob orientação médica”, alerta.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Lombalgia é a maior causa de afastamento de trabalhadores

Médico radiologista fala sobre o diagnóstico de dores nas costas, líder no ranking do INSS, e doença que afeta 80% da população mundial



A lombalgia, ou dor nas costas, lidera o ranking do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS) das doenças que mais afastam os brasileiros de seus trabalhos, chegando a mais de 100 mil por ano. Ainda, segundo a Organização Mundial da Saúde, de cada 10 pessoas, oito terão este problema ao menos uma vez na vida. Na profissão e no dia a dia uma série de motivos, como postura ou equipamentos inadequados, levam a esse sintoma.

Dr. Marcelo Canuto, diretor-médico responsável pelo setor de diagnóstico por imagem do laboratório Exame alerta sobre a importância do diagnóstico precoce para evitar possíveis desgastes maiores ou sem volta. “A maioria das doenças da coluna conseguem ser investigadas de forma eficaz por um raio x, tomografia ou ressonância magnética. Com a ajuda desses equipamentos conseguimos visualizar diferentes desgastes causados pela sobrecarga da coluna”, explica o médico.

De acordo com o especialista, existem sobrecargas inevitáveis como andar ou ficar em pé, mas algumas podem e devem ser evitadas, principalmente no ambiente do trabalho, local onde passamos grande parte do nosso dia. “Uma postura incorreta é corrigível. Se identificamos uma lesão na coluna, por meio de um exame de imagem, o médico especialista pode indicar medidas a serem tomadas, principalmente de postura laboral, que pode fazer parte da melhora dos sintomas”, indica.


Ressonância Magnética

Além da postura, o médico indica a realização de exercícios físicos, com o acompanhamento de profissionais adequados, para fortalecimento da musculatura das costas. “Ao sentir os primeiros sintomas, que acontecem em forma de dor localizada ou dor irradiada (aquela dor que começa em um ponto do corpo e percorre para outras partes), procure um médico que avaliará a necessidade de exames complementares”, reforça.

Alterações ósseas podem levar a sintomas, mas quando as partes moles são afetadas, como um disco intervertebral, as dores surgem de forma mais intensa ou aguda. “Um desgaste no disco intervertebral vai comprimir os nervos ou a medula, e isso leva aos sintomas. Por isso a ressonância magnética é o exame ideal para estes casos, já que é o único que detecta alterações em todas as partes da coluna, ósseas e não ósseas”, comenta o especialista.

O equipamento vai identificar as alterações mais comuns que ocorrem nos discos e nos ossos da coluna no caso dos problemas causados por má postura laborar. “Nos discos, aquele organismo esponjoso que fica entre cada vertebra, nós avaliamos possível diminuição da altura, alargamento de diâmetro (abaulamentos focais ou difusos), fissuras e hérnias. Já nos ossos, nós procuramos pelos osteófitos, formações ósseas conhecidas popularmente como bicos de papagaio ou artroses nas articulações da coluna. Todos estes sinais podem levar a uma lesão muito intensa, ou muito duradoura, tornando-a uma lesão definitiva. O ideal é sempre evitar chegar a este ponto”, conclui.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Abdominal causa problemas na coluna? Estudo diz que sim

Pesquisador realizou dezenas de estudos em seu laboratório usando cadáveres de porcos

Não tem como negar que abdominal é um dos exercícios mais básicos quando se fala em emagrecer, afinal, é através dele que é possível conseguir aquela barriga tanquinho que muitos almejam ou simplesmente tonificar os músculos.

Mas uma pesquisa realizada pela Universidade de Waterloo, Canadá, sugeriu que independentemente de ajudarem ou não a atingir a forma física os abdominais tradicionais podem prejudicar a coluna. O pesquisador realizou dezenas de estudos em seu laboratório usando cadáveres de porcos, repetidamente flexionando suas colunas da mesma maneira que uma pessoa faz ao praticar exercícios abdominais – por horas e horas a fio.

Quando examinou a coluna depois das sessões, o cientista percebeu que os discos foram comprimidos de tal maneira que ficaram abaulados. Se o mesmo acontecer com um ser humano, isso colocaria pressão nos nervos, provocando dor nas costas ou até mesmo hérnias de disco.

Apesar do estudo sugerir que os abdominais possam prejudicar a coluna, Márcio Schiefer, Fellow da Universidade de Zurich e Membro da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Trauma do Esporte, revela que “os exercícios abdominais melhoram a estabilidade da coluna vertebral, reduzindo o risco de dor lombar. O fortalecimento da musculatura abdominal reduz a lordose lombar, reduzindo a pressão sobre os discos, o que pode levar à prevenção da dor”. Mas deixa claro que há poucas evidência a favor ou contra os exercícios abdominais como forma de prevenir a dor lombar, mas o que se observa na prática clínica é que funciona muito bem.

Marcio Schiefer também ensina como praticar abdominais sem prejudicar a coluna: “É fundamental que se realize os exercícios de forma correta, com a coluna toda apoiada no solo, mesmo que para isso as mãos sejam posicionadas sob a região lombar para servir de apoio quando as pernas estiverem esticadas. Com joelhos e quadris flexionados, a coluna lombar naturalmente fica apoiada sobre o solo. Além disso, o uso de aparelhos em academias pode facilitar o correto posicionamento lombar durante o exercício, reduzindo o risco de dor decorrente da prática inadequada.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Sedentarismo é a principal causa das dores na coluna



Neurologistas, ortopedistas e fisioterapeutas são a melhor opção do paciente quando se deseja descobrir mais a fundo o motivo de dores constantes nas costas.

O tempo é um grande indicador dos sintomas das doenças de coluna. Dor intensa nas regiões lombar ou cervical por mais de três meses consecutivos pode ser sinal de hérnia de disco, principal causa desse mal.

De acordo com o fisioterapeuta Jonathan Maurício, a doença, uma das mais comuns, atinge em média 5 milhões de brasileiros anualmente. “O sedentarismo é um grande facilitador para a aparição da hérnia de disco, mas há também outros fatores, como maus hábitos de postura, sobrepeso ou ainda a genética”, enfatiza.

A patologia ocorre quando um dos "amortecedores" que possuímos entre as vertebras saiu do lugar habitual. “Isso faz com que os nervos da coluna sejam comprimidos e causa a dor nas costas”, completa Maurício.

Sintomas e tratamento
Dentre os sintomas, o mais comum são dores localizadas onde a lesão ocorreu, mas os afetados podem sentir também formigamento e dormência nos braços e pernas. Em casos mais graves, pode haver perda de força nas pernas e incontinência urinária.

O tratamento é feito através de fisioterapia e medicações para diminuir a dor, e tem início, meio e fim. Apenas 5% dos casos requerem cirurgia, por isso é importante que a consulta regular ao médico seja levada a sério.

Antônio Cardoso, aposentado que já passou pelo tratamento de pilates, conta que o diagnóstico ainda no início das dores foi essencial para o tratamento. “Logo que senti as dores fui no médico. Se for feito cedo, a fisioterapia previne a cirurgia”, comenta.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Com 4 exercícios é possível aliviar a lombar e livrar grávidas da dor nas costas

Esse é um dos mais comuns alongamentos e que pode ajudar muito a lombar de mulheres grávidas ou não (Foto: Divulgação)
Esse é um dos mais comuns alongamentos e que pode ajudar muito a lombar de mulheres grávidas ou não (Foto: Divulgação)

Quando o bebê começa a crescer na barriga da mãe é comum que as mulheres sintam dores na região lombar. Essa sensação tende a piorar conforme o bebê ocupa mais espaço. Foi pensando nesse incômodo que a personal trainer Andrea Filipovith, 34 anos, decidiu ensinar uma série de alongamentos simples que podem ajudar muito a aliviar essa área do corpo da mulher.
Dobre os joelhos, leve o tronco a frente e estique os braços Dobre os joelhos, leve o tronco a frente e estique os braços
“São exercícios para fazer em casa até mesmo no colchão da cama, em um tapete mais mole, como de pilates ou para quem já tem filho aqueles de criança, que são confortáveis”, afirma Andrea.
A personal ressalta que cerca de 70% das grávidas reclamam de algum tipo de desconforto na região das costas, principalmente de 34 a 38 semanas de gestação. “É quando aumenta o volume, o neném fica mais pesado, tem a pressão intrauterina, das veias e artérias, além da mudança biométrica. Muda o eixo gravitacional, a postura fica mais arqueada, a lordose mais em evidência. São mudanças anatômicas normais”, explica.
Com as pernas em borboleta leve os braços a frenteCom as pernas em "borboleta" leve os braços a frente
A dor na lombar durante a gravidez é tão séria para algumas mulheres que a fisioterapeuta e doula Fabrina Jesus Flores, 37 anos, percebeu a necessidade de exercícios que aliviem essa região.
“Fui eu que pedi a Andrea que fizesse as fotos com as dicas de alongamento. A maioria das mulheres sentem algum tipo de desconforto na lombar. Não há contra indicação para os exercícios, a não ser que a gravidez seja de risco e tenha orientações específicas do médico”, frisa.
Dobre o quadril para o lado e estique as mãosDobre o quadril para o lado e estique as mãos
Ao todo Adriana passou quatro alongamentos simples, que podem ser feitos em qualquer fase da gestação e dificilmente causam desconforto para as gestantes. A personal frisa que na maioria das vezes é muito confortável ficar nas posições, mas que dependendo do tamanho da barriga, a mulher conseguirá ter mais ou menos amplitude. A única precaução é com a respiração, a gestante não pode sentir dificuldade de respirar. “Eu aconselho 2 séries de 30 segundos a 1 minuto em cada posição. Pode ser feito todo dia”, frisa.
Além da lombar, outras partes do corpo também são beneficiadas. “É natural que o quadril comece a abrir até para o trabalho de parto, por mais que a mãe opte pela cesárea. Os alongamentos ajudam a aliviar a dor, por exemplo, no quadril e na coxa”, diz.


Fonte: www.campograndenews.com.br

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Obesidade pode ser a causa de problemas nas articulações

Pessoas obesas acima de 65 anos devem ficar atentas aos sintomas da osteoartrite, doença que afeta as articulações e causa danos à cartilagem que protege os ossos.


De acordo com o cirurgião e especialista no tratamento da obesidade, Caetano Marchesini, o excesso de peso pode ampliar a gravidade e os sintomas da osteoartrite. “A obesidade gera um estresse mecânico nas articulações de carga, devido ao peso excessivo, mas esse não é o único motivo da relação de agravamento entre ela e a osteoartrite”, explica Marchesini.

Os idosos são os mais atingidos pela osteoartrite. A doença raramente afeta pessoas abaixo dos 40 anos. Mulheres – especialmente com menopausa, pessoas com histórico familiar da doença e obesos também são bastante afetados.

A função da cartilagem articular é absorver e redistribuir as forças aplicadas à articulação através das atividades do dia-a-dia, fornecendo uma superfície sem atrito durante o movimento articular.

A degeneração da cartilagem articular, de causa principalmente mecânica, é hoje uma das maiores preocupações na área da ortopedia e reumatologia, uma vez que possui relação direta com a osteoartrose. Exercícios físicos podem ser benéficos na redução da dor e melhora da função do joelho e quadril com oesteoartrose. No entanto, o sobrepeso pode ocasionar em inflamação, dor e edema articular.

Caetano Marchesini conta que o aumento da gordura corporal causa predisposição para ações inflamatórias e alterações metabólicas que, em conjunto com outros fatores, desencadeiam a síndrome metabólica, responsável por diversas doenças, como infarto, AVC e, também, a osteoartrite. “O excesso de peso resulta na produção de substâncias pró-inflamatórias, como leptina e outras adipocinas, que pioram os quadros inflamatórios”, explica o cirurgião.

SINTOMAS – A fisioterapeuta e acumpunturista, Raphaela Stephanie Pontes Macchi, diz que normalmente são diagnosticados em pacientes obesos dores nas articulações, nos joelhos e quadril, problemas posturais relacionados ao sobrepeso, aumento da curvatura lombar, hiperlordose, formigamento nas pernas, dores no ciático, dor de cabeça e dores nos ombros.

“No entanto, a osteoartrite apresenta sintomas como dores, rigidez e redução da mobilidade nas articulações afetadas. A coluna, quadris, joelhos e pés de uma pessoa com obesidade terão um sofrimento maior, pois são as regiões que sustentam o corpo”, relata Raphaela.

TRATAMENTO – A perda de peso ocasionada pela cirurgia bariátrica ou emagrecimento através de dieta e exercícios físicos, é o tratamento mais indicado para curar pacientes com osteoartrite.

“É possível constatar a redução das dores logo nos primeiros meses após a realização da cirurgia bariátrica Os resultados do procedimento cirúrgico aliado à prática de atividade física para pessoas que tinham problemas nas articulações impressionam”, relata Marchesini.

A fisioterapeuta Raphaela Macchi lembra que os pacientes com osteoartite, em processo de emagrecimento, deverão ter uma rotina de exercícios que proteja as articulações afetadas o máximo possível.

“É necessária uma avaliação – realizada de forma associada entre o profissional de fisioterapia e o educador físico – antes e depois da cirurgia e no primeiro mês após o procedimento. O objetivo é garantir cuidados especiais com a saúde e a recuperação total do paciente”, finaliza Raphaela.

O acompanhamento de um profissional de nutrição também será fundamental para a recuperação do paciente com osteoartite. 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Fisioterapia: saúde e bem-estar na terceira idade

Envelhecer não precisa estar relacionado a doenças e limitações. Atualmente muitas pessoas que já passaram dos 60 anos desfrutam da “melhor idade” com vitalidade e muita energia. Nesta fase o organismo e o corpo ficam mais frágeis e o aparecimento de patologias é consideravelmente maior. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2055, o número de pessoas com mais de 60 anos deve superar o de brasileiros com até 29 anos. Para chegar à longevidade com saúde é essencial a pratica de atividades físicas, sempre com a orientação de um profissional da área. "Com o passar dos anos a musculatura fica cada vez mais fraca e o metabolismo mais lento. É possível observar a diminuição da força muscular, dos movimentos, da coordenação motora e do equilíbrio. É o momento que a fisioterapia pode trabalhar de forma preventiva e de recuperação'', explica o fisioterapeuta Giuliano Martins, proprietário do ITC Vertebral Ribeirão Preto e diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna). “​Antes de fazer exercícios físicos é preciso saber as limitações de cada um e seguir um treinamento de acordo com a sua patologia . Cada caso é um caso.​ Uma atividade recomendada é a caminhada”, diz Martins.

O pilates, a natação e a hidroginástica também são benéficos e visíveis no dia a dia do idoso. ''Eles proporcionam o fortalecimento e o alongamento muscular, que são o foco principal nas sessões terapêuticas para que o paciente tenha maior independência de seus movimentos e menos limitações'', ressalta o fisioterapeuta.

Os exercícios ajudam na prevenção das doenças mais comuns na terceira idade, que vão desde simples lombalgias e cervicalgias até casos de artrose, escoliose, hérnia de disco e crises do ciático. "O fisioterapeuta irá trabalhar o fortalecimento muscular, a coordenação motora, a reeducação postural e os alongamentos que podem serdesenvolvidos em casa. O principal objetivo é amenizar as dores e proporcionar mais qualidade de vida, maior independência e menos limitações para o idoso'', comenta Martins.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Dor nas costas afeta 36% da população brasileira

Ficar sentado o dia todo e inclinado em direção à tela do computador está entre as principais causas de dor nas costas

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 80% da população mundial já teve ou terá dor nas costas ao longo da vida. A causa pode ser sinônimo de problemas para as pessoas, como o hábito de ficar sentado o dia todo em uma cadeira inadequada, lombalgia, hérnia de disco, entre outras situações diárias.

Um estudo divulgado em 2010 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrou que a dorsalgia, que é a denominação dada para dor na região torácica, afeta 36% dos brasileiros de forma crônica.

Ficar sentado o dia todo e inclinado em direção à tela do computador é uma as principais causas de dor nas costas.
O fisioterapeuta e diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna) Giuliano Martins, comenta que todo e qualquer posto de trabalho deve estar adaptado ao biótipo do trabalhador. “O fato de ficar sentado o dia todo, pode gerar grande sobrecarga na coluna lombar e com o passar do tempo às dores podem aparecer como lesões”, afirma.

Ele diz ainda que o fato de ficar inclinado em direção à tela do computador pode gerar dor, como um aumento da curvatura torácica, além de retificação da curvatura carvical (pescoço) e lesões do tipo artroses, osteófitos (bicos de papagaio) e degenerações discais.

Para isso, o fisioterapeuta conta que a melhor postura para estas situações é alinhar a parte superior do monitor, aos olhos do operador. As cadeiras devem ser confortáveis, ter apoio para os braços e regulagem de altura. Outra dica é levantar a cada 60 ou 90 minutos, para assim evitar uma sobrecarga lombar e futuramente dores e lesões.

Tratamento

Para quem sofre de dor nas costas a alternativa é fazer atividades físicas, sob orientação de um profissional de saúde.
“Antes de qualquer exercício, o importante é o paciente realizar uma avaliação clínica, com um fisioterapeuta especialista em coluna vertebral e descobrir a causa das suas dores antes de praticar qualquer exercício. Depois de identificar a causa das dores, eu recomendo a pratica do pilates clínico”, aconselha.

Martins acrescenta que o pilates é a melhor atividade para os portadores de patologias de coluna vertebral, porém não é um método de tratamento, mas, sim um fortalecimento. Além desta modalidade, a natação e musculação podem ajudar a melhorar as dores.

“Toda dor tem uma origem e uma causa. Elas sempre devem ser diagnosticadas. Algumas devem ser tratadas com fisioterapia, com manipulação vertebral, com fortalecimento específico ou exercícios”, diz. Ele completa que existem exercícios que podem agravar a situação, como um alongamento de musculatura de membros inferiores, para quem tem dor ciática nas pernas. Por isso é preciso ter cuidado com os exercícios.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Qual posição de dormir é a melhor para você?

falta de sono


Quando um dia cansativo chega ao fim e é hora de se render à maciez da sua cama e travesseiro, você provavelmente não pensa em qual posição é a mais saudável para dormir. Você logo se aninha da forma mais confortável possível e só quer partir para o mundo dos sonhos.

Mas se você ronca como um urso toda a vez que dorme ou acorda como se tivesse dormido em uma cama de pedras, pode ser o momento de fazer algumas mudanças na “postura horizontal” adotada na sua cama. Confira as vantagens e desvantagens das posições mais comuns:

De lado

dormir de lado ajuda a prevenir doenças neurológicas



Vantagem: esta é a posição que as pessoas mais dizem que preferem. Há uma ótima razão por trás disso: se você ronca ou tem problemas respiratórios, dormir de lado é a melhor opção para liberar as passagens aéreas, diz o médico Christopher Winter, do Hospital Sleep Medicine Center na Virgínia (EUA), um hospital especializado apenas em problemas de sono.

Essa posição também ajuda a aliviar dores nas costas. A posição fetal recria a curva natural da coluna que existia quando você ainda estava na barriga da sua mãe. Winter explica que quando os bebês começam a erguer a cabeça, sentar e andar, a curvatura muda e estresse pode ser colocado na parte inferior das costas.

Um estudo feito em ratos também mostrou que dormir de lado pode diminuir o risco de desenvolver doença de Alzheimer, Parkinson e outros problemas neurológicos. No experimento, os ratos que dormiam de lado apresentaram sistemas linfáticos que funcionavam melhor. O que isso quer dizer? Que a passagem de detritos produzido pelas células do cérebro funcionava melhor, prevenindo essas doenças neurológicas. Winter explica que essa “limpeza” do cérebro acontece de forma mais eficiente quando dormimos.

Desvantagem: Já dormiu de lado e acordou com o braço formigando? Essa sensação acontece porque os capilares são comprimidos pelo seu peso. “Eventualmente você vai ter que acordar para mudar de posição”, diz o médico Michael Breus, especialista em sono.

Dormir de lado também pode aumentar o refluxo e dor de estômago. Se você sofre de indigestão com frequência, talvez seja melhor encontrar outra posição.

Dormir de costas

mitos do sono



Vantagens: dormir de costas pode te ajudar a acordar se sentindo descansado. Isso acontece porque essa posição nos ajuda a dormir melhor, de acordo com Breu. Ele diz que esta é a única posição que você consegue dormir a noite toda sem precisar acordar para reajustar. Seu peso fica igualmente distribuído, ao contrário das outras posições.

Quem tem dor nas costas pode colocar um travesseiro embaixo das pernas para que elas fiquem elevadas e haja menos pressão na coluna. “Assim que você começa a erguer os joelhos, a segunda curvatura da sua espinha começa a desaparecer”, explica Winter, se referindo à curvatura da parte inferior da espinha dorsal.

Desvantagem: Essa posição é terrível para quem tem problemas respiratórios, pois a passagem de ar fica mais instável. Isso pode trazer mais ronco e apneia do sono. Isso é prejudicial para a saúde.

Dormir de barriga para baixo

dormir de barriga para baixo
Vantagens: se você ronca e não consegue dormir de lado, então a próxima opção é esta. Dormir de barriga para baixo abre um pouco mais as passagens aéreas quando comparado com dormir de costas. Mas esta é a única vantagem desta posição.

Desvantagem: essa posição dá uma enorme dor no pescoço. Sua cabeça tem que ficar a um ângulo de 90 graus em relação ao corpo enquanto está erguida no travesseiro. Essas contorções malucas podem ser ruins para o pescoço. Isso também não é bom para as costas.

“Essa curvatura das costas faz com que haja pressão direta na parte inferior da sua coluna. Com o passar do tempo, isso vai causar problemas nas costas”, diz Winter.

Eu devo mudar de posição?

Se você dorme de lado, costas ou de barriga e acorda se sentindo descansado e sem dores pelo corpo, é provável que não seja necessário mudar este hábito. Mas se você enfrenta esses problemas, é melhor repensar a posição que você dorme.

Fonte: CNN  via hypescience.com
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