quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Cientistas desenvolvem mão robótica que facilita a vida de tetraplégicos


Espécie de luva, a inveção se mostrou mais prática do que sistemas existentes hoje

BERLIM — Cientistas da Alemanha conseguiram desenvolver um sistema que permite que algumas pessoas com lesões na medula espinhal realizem atividades cotidianas como segurar um garfo ou um copo, através de uma luva robótica controlada pelo cérebro.

A ferramenta foi testada na Espanha em seis tetraplégicos. Através de um capacete que mede a atividade elétrica cerebral e o movimento dos olhos, os usuários conseguiram enviar sinais para um computador que controla a espécie de luva em suas mãos.

Participantes deste estudo em pequena escala conseguiram realizar atividades com mais facilidade através das luvas do que sem elas, segundo os resultados do experimento publicados nesta terça-feira no periódico científico “Science Robotics”.

O princípio de usar a robótica associada à atividade do cérebro para ajudar pessoas com tetraplegia não é nova. Mais muitos dos sistemas hoje existentes exigem implantes, que podem causar problemas de saúde, ou o uso de um gel que possibilita a transmissão de sinais — que precisa ser lavado posteriormente, tornando-o pouco prático na vida cotidiana.

“Os participantes, que antes haviam expressado dificuldade em fazer tarefas cotidianas sem assistência, classificaram o sistema como confiável e prático, e não indicaram desconforto algum durante e depois do uso”, afirmaram os pesquisadores.

Foram precisos apenas dez minutos para que os participantes aprendessem a usar o sistema.

Segundo Surjo R. Soekadar, neurocientista do Hospital Universitário Tuebingen que liderou o estudo, as pessoas envolvidas no experimento apresentavam lesões clássicas na medula espinhal, conseguindo mover os ombros, mas não os dedos.

No entanto, o sistema apresentou algumas limitações: os usuários precisavam ter a habilidade suficiente para mover os ombros e os braços para usar a luva; além disso, a montagem do sistema exigia a ajuda de uma segunda pessoa.

Soekadar acrescentou que o sistema poderá chegar ao mercado dentro de dois anos, com o custo entre R$ 18 mil e R$ 40 mil, e poderá ser útil também para pacientes em reabilitação.


Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/cientistas-desenvolvem-mao-robotica-que-facilita-vida-de-tetraplegicos-20603429


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Tem mais dores nas costas quando está frio? Não está a fazer fita

Para diminuir a área exposta às temperaturas baixas - subimos e encolhemos os ombros e projetamo-nos para a frente.
Quando as temperaturas começam a descer é normal que as costas se ressintam. Não é um mito e a solução está em manter o ritmo de exercício físico no inverno e dedicar algum tempo por dia a alongamentos.
Está um frio de rachar. Vamos pela rua atafulhados em casacos, mas mesmo assim encolhemo-nos para diminuir a área exposta às temperaturas baixas - subimos os ombros e projetamo-nos para a frente. Resultado? As queixas da coluna vertebral fazem-se ouvir, em forma de dor.
O movimento, realizado para estimular o aumento da temperatura corporal, contribui para uma deficiente circulação sanguínea e uma diminuição da flexibilidade.
O médico ortopedista Luís Teixeira, presidente da Associação Portuguesa Spine Matters, explica: "Quando está mais frio, há uma contratura acrescida dos grupos musculares e as extremidades ficam mais frias. Se isso não for contrariado, pode tornar-se permanente, porque não se estimula o normal movimento do músculo, causando uma dor semelhante a quando fazemos um esforço superior ao que devemos."
Mas o frio não agrava apenas as dores musculares. As articulações também sofrem com as baixas temperaturas invernosas. "Dá-se uma contração das fibras e das estruturas ósseas, perdendo-se mobilidade e flexibilidade", diz o especialista.
A circulação sanguínea mais fraca, também resultado deste tipo de contração do corpo, poderá ainda originar uma desacelaração do metabolismo, a diminuição da força e da massa muscular, a limitação articular e até uma maior dificuldade na realização de alguns movimentos que exijam uma maior flexibilidade.
E são precisamente os menos ativos a sofrer mais nesta altura do ano, sejam eles "idosos, pessoas com doenças degenerativas como artrites e artroses, com fraturas ou recém-operadas”, conclui.
Não conseguimos que o mércurio nos termómetros suba, mas se quisermos, e com pouco esforço, podemos contrariar estas adversidades do inverno. A receita é manter uma boa condição física, sem abrandar o ritmo de exercício só porque o verão já se foi, e dedicar uns minutos por dia a alongamentos. Se não souber como se faz, lembre-se de se espreguiçar de vez em quando, com naturalidade. Com isso, irá eliminar o ácido lático que se concentra nos músculos depois de um esforço acrescido.
E depois já poderá sair à rua, atafulhado em casacos, porque mesmo que instintivamente se curve ao frio, o esqueleto e os músculos estarão fortes para suportar a contração.

Fonte: http://visao.sapo.pt/actualidade/sociedade/2016-11-29-Tem-mais-dores-nas-costas-quando-esta-frio--Nao-esta-a-fazer-fita

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

sobre ser madrasta.

Queridos amigos e pacientes

Gostaria de dividir com vocês o texto da Mariana Camardelli, publicitária, que hoje faz sucesso em São Paulo, e que já trabalhou comigo. Coisas que acontecem na nossa vida e gostei tanto que pedi para ela para compartilhar no meu blog. 


sobre ser madrasta.

observação 1: estava na beira da praia observando meus enteados correrem de um lado pro outro jogando. queria tirar aquela soneca gostosa com barulho de mar, mas fui atacada por esse texto abaixo. espero que ele sirva para inspirar mais famílias que acabaram mudando seu percurso ao longo do caminho, e que faça a gente refletir sobre o que realmente importa. espero que ele tome o lugar de vários textos e definições absurdas que existem na internet sobre o tema.
observação 2: o texto ficou menor que essa versão final, mais simples, mas quando passei pro computador comecei a pesquisar o que existe sobre o termo madrasta na internet. e, gente, parece que temos problemas sérios. dicionários informais e textos bastante incômodos apareceram na minha tela. surreais, eu diria.
isso é o que aparece quando você digita madrasta no google. esse fig. é o sentido figurado. quem precisa de um sentido figurado como esse para um termo?

no good, né?

essa é uma outra definição, também péssima, que desconsidera casais de mulheres e vai além, falando em vexames e dissabores. caraca, seres humanos, estamos indo de mal a pior.
agora vamos para o dicionário informal, a coisa piora. e bastante. (esse dicionário é escrito pelas pessoas. as mesmas pessoas que poderiam espalhar amor, alegria e good vibes pelo mundo, sabe? mas esse tipo de comportamento virou o que a gente acha ~normal nesse mundo.)
a que está no lugar da mãe, que substitui a mãe. não, gente. a pessoa tem uma mãe na vida. se a mãe infelizmente vier a falecer, a pessoa fica sem a mãe. ninguém entra no lugar dela. simples assim.
aqui temos uma luz no fim do túnel com a resposta da Lila. bem bacana. ❤
esse começou bem mas estragou tudo no final.
mais alguns que tem até ~arte pra falar merda, literalmente.
mandei email para todos esses sites em que achei essas definições absurdas. 
continuando a pesquisa, encontrei um blog de uma madrasta/mãe, muito meia boca, 
com vários assuntos superficiais e que instigam a competição. triste.
se alguém tiver alguma ideia ou saída pra gente colocar mais luz nesse tema, eu vou 
adorar ouvir e fazer acontecer. eu, pelo menos, cheguei em um ponto que preciso fazer 
alguma coisa. 
por mim e por todas as madrastas incríveis que estão por aí. isso é uma questão social.
e agora vamos ao meu texto. ❤
você não acorda um dia com um sonho para a sua vida: quero ser madrasta. não. isso 
não acontece.
você, como a maioria das mulheres que foram educadas por essa sociedade cujos valores 
estão bastante confusos, pelo menos pra mim, provavelmente sonhou com o combo casar 
e ter filhos. em algum momento.
casar é relativo, pra muita gente é uma festa. pra mim é uma escolha diária de evoluir ao 
lado da pessoa que a gente escolhe para compartilhar a vida.
eu não procurava, mas acabei conhecendo esse cara incrível que tem dois filhos. 
duas vidas de uma vida inteira que eu não estava. você chegou depois. você não tem 
nada a ver com muita coisa, e em vários momentos você vai se sentir sozinha, sem saber 
o que está fazendo ali.
você não decide ser madrasta, você se torna.
você decide investir na relação com aquela pessoa que já tem filhos, sim, e precisa ser
bastante consciente dessas outras vidas que serão afetadas pela sua escolha. quando 
você se vê, esta no google digitando coisas tipo “como ser madrasta”. como se o google
 soubesse alguma coisa sobre viver.
você não escolhe isso, isso apenas acontece.
(aqui um parênteses para falar da minha madrasta, que queria casar e ter netos. sim, 
talvez ela quisesse ser madrasta, pensando bem. desde que me tornei madrasta penso 
bastante nela e nesse papel dela comigo e com a minha irmã durante toda essa vida 
que ela está ao lado do meu pai. como é bom quando a gente consegue DE FATO 
entender o lugar do outro, né?)
e aí, para mim, é que mora a mágica. como são lindas as coisas que simplesmente 
acontecem com a gente.
você se encontra nesse lugar: você não é mãe, muito menos a mãe deles, esse 
é o primeiro ponto. mas você vai se encontrar fazendo coisas por eles. você não precisa, 
mas vai.
não precisa cozinhar, mas vai. não precisa levar no dentista, mas vai. e vai adorar. não 
precisa levar e buscar lá e cá, mas vai. não precisa acordar de madrugada, não precisa 
ler gibi, não precisa minerar bitcoin, não precisa perguntar se fez cocô. mas vai. e muito. 
você não precisa convidar os amiguinhos pra dormirem em casa, não precisa ir junto no 
hospital quando ficam doentes. mas vai. e vai encontrar o tempo pra tudo isso. e mais: 
vai entender que o sentido da vida está justamente nessas coisas.
você vai suspirar (profundamente) e sentir uma tormenta de sentimentos, de rejeição, 
de não pertencimento, de amor profundo, de saudades, de tudo. ao mesmo tempo.
as pessoas vão dizer que você não entende, porque você não é mãe. está certo, você
 não é mãe. mas de alguma forma, bem lá dentro do seu coração, você entende. porque 
você sente.
você vai ler livros sobre a psicologia das crianças, vai tentar conversar sobre os 
sentimentos deles, vai se sentir em casa só quando eles estiverem, vai sofrer a 
mesma saudade que o pai deles sofre quando eles se vão.
vai dizer eu te amo e nunca esperar o “eu também”. e ai quando vier essa resposta 
você vai entender o sentido de se doar desinteressadamente.
você pode escolher ser a namorada do pai deles. a esposa, de repente. ou você pode 
escolher ser a madrasta. e estar ali, pertinho. é isso que eu escolho. todos os dias.











os meus enteados. ❤
desejo que a gente pare de simplesmente recolher o inconsciente (literalmente!) 
coletivo sobre determinados assuntos e que a gente passe a escolher nossos 
próprios destinos. desejo que a gente nem pense em como as coisas sempre 
foram, mas que escolha diariamente como quer que elas sejam.
desejo que os ambientes sejam repletos de respeito, cuidado e consciência. é assim 
que vamos criar os adultos que a nossa Mãe Terra tanto precisa.
desejo que todas as pessoas consigam acumular compaixão pelo lugar da outra. que 
elas consigam sentir de verdade a empatia que todos precisamos pra empurrar esse 
mundo um pouco mais pra frente. que a gente respire mais, exploda menos, julgue
 menos e faça mais silêncios de alma. um 2017 puro e transparente para vocês. 
amém. ❤
Fonte: https://medium.com/@marianacamardelli/sobre-ser-madrasta-36a276a2ee12#.w7ufbg5aa

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Lesões da medula espinhal






Lesões da medula espinhal são danos causados à medula espinhal que implicam em alterações da sua função, de modo temporário ou permanente.


O que são lesões da medula espinhal?

Lesões da medula espinhal são danos causados à medula espinhal que implicam em alterações da sua função, de modo temporário ou permanente. Estas alterações interrompem total ou parcialmente o trânsito de impulsos nervosos e se traduzem em perda da função motora muscular, das sensações ou da função autonômica em partes do corpo abaixo do nível da lesão.

Como é a classificação das lesões da medula espinhal?

As lesões podem ocorrer em qualquer nível da medula (cervical, torácica, lombar e sacra) e podem ser classificadas como lesão completa (perda total da sensação e da função muscular) ou incompleta (alguns sinais nervosos ainda são capazes de atravessar a área lesionada). As lesões incompletas da medula espinal, por sua vez, podem gerar: (a) síndrome do cordão central, (b) síndrome do cordão anterior e (c) síndrome de Brown-Séquard.

Quais são as causas das lesões da medula espinhal?

  1. Há, basicamente, três tipos de causas de lesões medulares:

Forças mecânicas (traumáticas e não traumáticas). 

Tóxicas.
Isquêmicas (por falta de fluxo sanguíneo).
Na maioria dos casos, os danos à coluna resultam de traumas físicos, tais como acidentes de carro, tiro, quedas ou lesões esportivas, mas também pode resultar de causas não-traumáticas, como infecção, fluxo sanguíneo insuficiente e tumores. As lesões da medula podem interromper total ou parcialmente o fluxo de estímulos nervosos. Nesse último caso, (1) a síndrome gerada pela interrupção do cordão central quase sempre resulta de lesão da medula cervical; (2) a síndrome devida a danos na porção frontal pode ser causada por fraturas ou luxações de vértebras ou hérnia de discos e (3) a síndrome de Brown-Séquard ocorre quando a medula espinhal é lesada em um dos lados muito mais do que o outro.

Quais são as principais características clínicas das lesões da medula espinhal?

Dependendo da localização e gravidade dos danos à medula, os sintomas podem variar amplamente, desde dor ou dormência até paralisia muscular e incontinência esfincteriana. Se a lesão espinhal for completa, todas as funções abaixo da área lesada são perdidas; se for incompleta, a função motora ou sensorial abaixo do nível de lesão podem ficar preservadas em parte. Na síndrome do cordão anterior, abaixo do nível de lesão, a sensação de dor e de temperatura são perdidas, enquanto senso de toque e propriocepção continuam intactos. Na síndrome de Brown-Séquard é raro que a medula espinhal seja verdadeiramente hemisseccionada (inteiramente seccionada em um lado), mas lesões parciais são comuns. No lado da lesão, o corpo perde a função motora, a propriocepção e os sentidos de vibração e toque. No lado oposto da lesão, há uma perda de sensações de dor e de temperatura. A síndrome do cordão posterior é observada em casos de mielopatia crônica ou em infarto da artéria espinhal posterior e causa a perda de propriocepção e sensação de vibração abaixo do nível de lesão, enquanto a função motora e a sensação de dor, temperatura e toque permanecem intactas.

Como o médico diagnostica as lesões da medula espinhal?
Os danos à coluna vertebral podem ser diagnosticados por radiografiastomografia computadorizada ou ressonância magnética que pode também determinar onde ele está localizado. A tomografia computadorizada ou ressonância magnética pode fornecer mais detalhes que as radiografias, permitindo um diagnóstico mais preciso. Uma avaliação neurológica pode ajudar a determinar o grau e o nível de comprometimento da medula. Outros exames de laboratório podem ajudar a determinar a natureza da lesão.

Como o médico trata as lesões da medula espinhal?
O tratamento das lesões da medula espinhal deve começar com a estabilização da coluna vertebral e controle da inflamação, se houver, para evitar maiores danos. Outras intervenções podem variar do repouso à cirurgia. Em alguns casos, é necessária uma terapia física e ocupacional de longo prazo, especialmente se interferirem com atividades da vida diária. A reabilitação funcional pode envolver profissionais de várias áreas e tomar um longo tempo.

Como evoluem as lesões da medula espinhal?
A evolução varia desde a recuperação completa, em raros casos, até a tetraplegia permanente em lesões no nível do pescoço.

Como prevenir as lesões da medula espinhal?

Esforços para prevenir as lesões de medula incluem medidas individuais, tais como o uso de equipamentos de segurança, medidas de proteção e utilização de regulamentos de segurança no esporte e no trânsito.

Quais são as complicações possíveis das lesões da medula espinhal?

As complicações que podem ocorrer após a lesão incluem atrofia muscular, feridas de pressãoinfecções e problemas respiratórios, como edema pulmonar e deficiência respiratória, além de atrofias musculares e paralisias.



Fonte: http://www.onortao.com.br/noticias/lesoes-da-medula-espinhal,82157.php

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Exercícios para prevenir dores nas costas

Sabe aquela dorzinha incômoda que você sente após um longo dia de trabalho ou algum esforço físico? Você não é o único. Segundo especialistas, 80% das pessoas vão sofrer com dores nas costas em algum momento da vida. Mas isso não é motivo para se preocupar, já que na maioria das vezes essa dor é passageira – e existem diversas maneiras de preveni-las.
Composta por uma série de ossos, chamados vértebras, a coluna é uma estrutura sensível com diversas funções, entre elas proteger a medula espinhal, suportar o peso do corpo, sustentar membros como a cintura pélvica e dar flexibilidade e mobilidade. Ela é dividida em cinco regiões: cervical, torácica, lombar, sacro e coccígeas.
Segundo o ortopedista e cirurgião de coluna Alexandre Fogaça Cristante, a região lombar costuma ser a campeã de reclamações. Há quem diga que, em número de visitas ao médico, ela só perde para o resfriado. “Apesar de ser muito comum, é um problema que, quase na maioria das vezes, se resolve espontaneamente, ou seja, sem precisar de tratamento ou medicação”, explica.
Excesso de peso, sedentarismo, má postura, esforço repetitivo podem ser uma das causas da dar. “Mas se o incômodo durar mais do que duas semanas, é bom procurar um médico”, aconselha o médico. “Dor nas costas após um trauma ou que acompanhe sintomas como febre, perda de peso ou fraqueza muscular devem ser analisadas o quanto antes por um especialista”, complementa.
Pode correr com dor nas costas?
A prática regular de atividade física é muito benéfica para quem sofre com dores nas costas. Porém, por ser um esporte de impacto, a corrida pode sobrecarregar ainda mais a coluna caso o atleta não esteja devidamente preparado. “É fundamental que o corredor faça um bom trabalho de fortalecimento do core para atenuar o impacto”, aconselha Alexandre. “Usar um tênis apropriado à sua pisada e investir no alongamento também ajudam a prevenir dores nas costas”.
Cada caso é um caso e, por isso, essa decisão deve ser tomada junto com um especialista e sob a supervisão de um treinador. Pacientes com hérnia de disco, por exemplo, devem evitar exageros para evitar crises de dor aguda e a piora do quadro clínico.
Exercícios de prevenção
Abaixo, o treinador Nilo França, da Cia Athletica Anália Franco, ensina a fazer cinco exercícios de fortalecimento para prevenir dores nas costas. O número de repetições, séries e tempo em isometria pode variar de pessoa para pessoa, portanto busque a orientação de um profissional para uma melhor avaliação de suas necessidades.
Abdominal no solo
Posição inicial de decúbito dorsal, mãos ao lado da cabeça, realizar a flexão do tronco sem flexionar a região cervical, voltar à posição inicial. 3 séries de 10 a 15 movimentos.
Ponte ventral
Iniciar o exercício em posição de quatro apoios, apoiando os antebraços no solo, realizar a extensão de quadril e joelhos e manter posição de isometria, realizando contração de glúteos e abdômen. 3 séries de 20 a 30 segundos em isometria.
Ponte lateral
Iniciar o exercício em decúbito lateral, apoiar o antebraço no solo, realizar a extensão lateral do tronco, mantendo o tronco paralelo ao solo em isometria. Realizar o exercício dos dois lados. 3 séries de 20 a 30 segundos em isometria.
Ponte inversa no solo
Iniciar o exercício em posição de decúbito dorsal, joelhos flexionados, realizar a extensão do quadril e manter em posição de isometria. 3 séries de 20 a 30 segundos em isometria.
Extensão lombar no solo
Iniciar em posição de decúbito ventral, braços estendidos acima da cabeça e pernas estendidas, realizar um leve movimento de extensão lombar elevando pernas e braços do solo. 3 séries de 10 a 15 movimentos.

Fonte: http://espnw.espn.uol.com.br/exercicios-para-prevenir-dores-nas-costas/

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Mitos e Verdades sobre Cirurgia da Coluna Vertebral


Quem já não sofreu com dores nas costas? E quantos não têm problemas recorrentes? Principal sintoma doloroso que leva pessoas aos serviços médicos, as dores de coluna, em sua grande maioria, são facilmente tratadas com medicações e terapias de reabilitação física, como RPG e afins. 
No entanto, para cerca de 10% dos indivíduos que sofrem de problemas crônicos, a indicação cirúrgica se faz necessária, causando em leigos algumas incertezas sobre seus benefícios e possíveis efeitos colaterais e, consequentemente, adiamentos que podem agravar o quadro.

Para desmitificar os mitos em torno dos procedimentos cirúrgicos da coluna, o neurocirurgião especialista pela Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), Dr. Alexandre Elias, listou alguns esclarecimentos que podem ajudar os pacientes no questionamento com seus médicos e nas decisões a serem tomadas para a melhora em sua qualidade de vida.


1 - Alterações estruturais da coluna visualizadas em exames de imagem, por si só, já indicam a necessidade de procedimento cirúrgico.
MITO - A coluna sofre alterações degenerativas que acompanham o envelhecimento natural do corpo. Pessoas acima de 40 anos, normalmente, já apresentam alterações nos exames de imagem (Raio X, tomografia e ressonância magnética). Porém, estas alterações só têm valor se houver um quadro clínico correspondente. Caso não haja, são consideradas apenas como envelhecimento normal daquela pessoa.Caso surjam sintomas relacionados às alterações dos exames, um especialista poderá dizer se a doença necessitará de tratamentos mais complexos.

2 - Toda cirurgia de coluna exige grandes cortes.
MITO - Vários procedimentos, hoje em dia, são minimamente invasivos, com inúmeras vantagens de recuperação, com redução de dor crônica, menor sangramento intra-operatório, menor de risco de infecção e alta hospitalar mais breve.

3 - Cirurgias de coluna requerem longo período de recuperação.
MITO - Na grande maioria dos casos, o paciente é liberado para andar no mesmo dia ou no dia seguinte da cirurgia. O caminhar é livre. A restrição maior é não carregar peso e não abaixar. As atividades sociais e laborais são liberadas dentro de 7 e 30 dias, em média.

4 - O processo de recuperação pós-cirúrgica é tão importante quanto o procedimento para os resultados do tratamento.
VERDADE - Devido a sensibilidade e necessidade de cicatrização, é preciso seguir as recomendações médicas com precisão, inclusive sobre os retornos de consultas, para não comprometer o procedimento realizado.

5 - Após operada, a pessoa não terá mais a autonomia de antes.
MITO -– A cirurgia, quando bem indicada, realizada e bem respondida pelo paciente, tem exatamente a função de devolver ao paciente a autonomia de antes. O tipo de doença e seu estágio é quem vai determinar o maior ou menor sucesso do procedimento.


Fonte: http://www.segs.com.br/saude/44784-mitos-e-verdades-sobre-cirurgia-da-coluna-vertebral.html

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Dia do Idoso: 1º de outubro Osteoporose – a doença silenciosa e sua prevenção


Em 1º de outubro é comemorado o Dia do Idoso, os quais esperamos ver ativos e com qualidade de vida garantida


A Osteoporose que geralmente atinge uma boa parcela de idosos, aparece sem avisar, ou seja, não tem sintomas. De acordo com dados de pesquisas da International Osteoporosis Foundation (IOF) e da Federação Nacional e de Associações de Pacientes e de Combate à Osteoporose, 10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose e 75% dos diagnósticos são feitos somente após a primeira fratura provocada pela fraqueza dos ossos gerada pela patologia.

Os ossos mais afetados são o fêmur, coluna vertebral, ombros e punhos e, além de fraturas, doença pode acarretar em achatamento da vértebra, encurvamento da coluna (“corcunda”) e ainda diminuição da altura do paciente, alterando e diminuindo a qualidade de vida.

A Dra. Cibele Fabichak (CRM-SP 59.658) lista algumas dicas para prevenção da osteoporose e para evitar o seu agravamento.

1. Exercícios suaves: desde caminhadas até a realização de um programa de exercícios estabelecido pelo médico ou pelo fisioterapeuta como alongamento e atividades para melhorar o equilíbrio e para fortalecimento dos músculos.

2. Nutrição adequada: dieta rica em cálcio para fortalecimento dos ossos como leite e derivados.

3. Parar de fumar - um fumante chega a perder 1% de massa óssea por ano. As toxinas liberadas pelo cigarro favorecem a diminuição da saúde dos ossos.

4. Evitar excesso de álcool - Pacientes alcoolistas apresentam frequentemente hipocalcemia (é um nível elevado de cálcio no sangue), hipomagnesemia (concentração sérica baixa de magnésio) e hipoparatireodismo (diminuição ou ausência da secreção das glândulas paratireóides), acarretando disfunções que levam à osteoporose.

5. Também não se deve abusar do café – a cafeína, presente no café, é rica em xantina, substância que pode promover a maior excreção de cálcio pelos rins e, ao mesmo tempo, reduzir a absorção do nutriente pelo intestino. Por isso, a bebida, consumida em excesso, está associada ao risco de osteoporose e, consequentemente, fraturas. A cafeína também é encontrada na Coca-Cola e outros refrigerantes, bem como no chocolate, no chá mate e nos chás preto, verde e branco.

6. Evitar quedas – para isso uma série de cuidados são fundamentais para evitar fraturas:

· Não deixe fios de telefone e televisão expostos ou soltos no chão.

· Não deixe objetos espalhados pelo chão.

· Não deixe tapetes soltos.

· Evite calçados de saltos e com solado liso; use sapatos confortáveis com solado antiderrapante.

· Não encere o assoalho, pois isso torna o chão escorregadio.

Não ande em locais pouco iluminados e com chão molhado.

· Utilize corrimão dos dois lados; não coloque tapetes nas escadas.

· Não guarde objetos em prateleiras altas.

· Coloque banco de plástico dentro do boxe para, sentado, lavar os pés e use ducha móvel.

· Coloque barras de segurança no banheiro. Se possível tenha piso antiderrapante na cozinha e no banheiro.

· Coloque corrimões e barras de apoio próximo à cama, ao vaso sanitário e dentro do boxe do banheiro.

· Quando acordar à noite, espere alguns minutos antes de levantar para ir ao banheiro ou tomar água, principalmente se estiver usando remédio que provoque tontura.

· À noite, tenha sempre uma lanterna no criado mudo.

· Uma boa visão é fundamental para o bom equilíbrio, portanto, visite com frequência seu oftalmologista.

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