terça-feira, 24 de abril de 2012

Artrite e Artrose - O que isso significa?

Hoje pela manhã o programa Bem Estar mostrou uma reportagem muito interessante sobre artrite e artrose. Foram diversas informações, participação de especialistas e muitas dicas ao vivo. Para quem perdeu a oportunidade, aqui poderá encontrar mais sobre o que foi falado.

Aproveitem a leitura!

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Artrite e artrose atingem articulações do corpo e podem ser genéticas. 

Entenda por que as doenças reumáticas ocorrem e como tratá-las.
Especialistas também falam sobre formas de prevenção e diagnóstico.


Atividades simples e corriqueiras, como abrir um pote, podem se tornar bastante complicadas para quem sofre de artrite ou artrose, doenças capazes de atingir as articulações do corpo todo.

As causas muitas vezes são genéticas, mas no caso da artrose também estão ligadas ao envelhecimento e a movimentos repetitivos ou incorretos.

Em estágios mais avançados, esses problemas reumáticos comprometem a função das mãos e de outros membros. Segundo a terapeuta ocupacional Maria Cândida Luzo e a reumatologista Licia da Mota, a artrite reumatoide não pode ser prevenida, mas a artrose, sim. De qualquer forma, quem já sofre com dor nas juntas pode adaptar objetos e ações do dia a dia para facilitar a vida.

A artrite surge em qualquer idade, mas é mais comum dos 35 aos 50 anos e no sexo feminino. Já a artrose tem maior incidência entre os idosos e representa até 40% das consultas em ambulatórios de reumatologia.




O melhor momento para combater a artrite é nos primeiros três meses dos sintomas, quando ainda não há danos importantes às articulações. Rigidez, especialmente ao acordar, e dores nas juntas devem ser levadas a sério.

Com o frio, os sinais podem piorar. Isso porque as baixas temperaturas provocam contração dos músculos e das articulações.

Se você sentir dores reumáticas, procure orientação médica antes de fazer massagem ou exercícios. Até mesmo algumas atividades na água afetam as articulações, como é o caso da natação.

Medicamentos biológicos são aplicados contra a artrite como segunda opção, porque trazem maior risco de reações alérgicas – daí a necessidade de serem aplicados somente em ambulatórios.

Além disso, essas são drogas muito caras: enquanto os remédios mais usados custam R$ 360 por ano, um tratamento com substâncias biológicas saem por até R$ 100 mil por ano para um único paciente.

Ações para não sobrecarregar as juntas

- Ao segurar ou levantar um prato ou bandeja, coloque as palmas das mãos por baixo

- Ao ler livros e jornais, não os segure nem aperte com os polegares

- Use talheres com cabos mais grossos ou amplie as alças de facas e outros utensílios com tubos de espuma. Cabos maiores são mais fáceis de segurar

- Ao cortar algo com faca, pegue-a com as duas mãos para ter mais força e segurança. Ou tente usar um cortador
- Ao manipular ingredientes no preparo de alimentos, não prenda a colher com o polegar. Em vez disso, segure-a na palma da mão com os dedos enrolados em torno do punho

- Ao escovar os dentes e pentear-se, segure a escova com todos os dedos

- Lubrifique as fechaduras mais difíceis ou peça a um chaveiro para trocá-las

- Abuse dos antiderrapantes


- Use tesoura com mola para cortar objetos. Elas diminuem o trabalho dos músculos e das articulações

- Ao escrever, use uma caneta mais grossa ou emborrachada

- Sempre que possível, utilize aparelhos elétricos, como abridor de latas, escova de dentes e chave de fenda



Equipe Dr. Ernani Abreu / CRM 10533
Ortopedista e Traumatologista
Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral
Presidente do Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Coluna

terça-feira, 3 de abril de 2012

Dores nas costas e o trânsito, o que tem a ver?

O Portal de Saúde da Abril tem várias reportagens muito interessantes sobre diversos aspectos da saúde. Um deles, que separamos para reproduzir para vocês, é sobre um assunto que na maioria das vezes não nos damos conta: o quanto a direção afeta a nossa coluna?

Leia a reportagem completa!

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As dores no trânsito
Primeira, segunda. Primeira, segunda. Os congestionamentos típicos das metrópoles — e das estradas em época de férias — põem a saúde em marcha lenta. Mas ela pode fluir melhor se você adotar as manobras que freiam os problemas.

Vôos de avião há muito são acusados de causar dores na parte inferior das costas, conhecidas como lombalgia, até os casos mais raros (e bem mais dramáticos) de trombose, quando um coágulo se forma dentro de um vaso na perna, afetando perigosamente a circulação sangüínea. Essas encrencas, tão associadas a viagens aéreas que foram apelidadas de síndrome da classe econômica, são cada vez mais comuns em terra firme, ou melhor, asfaltada — mais precisamente nos engarrafamentos que infernizam a vida dos cidadãos. 

"Esse é um problema que não tem recebido a devida atenção", lamenta o especialista Marcelo Sampaio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. O tempo de clausura dentro do carro se reflete sobretudo nos músculos e nos ossos, antes mesmo do que você imagina. "O limite ideal para ficar apertado no veículo seria de 50 minutos. Depois disso, o organismo passa a ser sobrecarregado", sentencia Helder Montenegro, fisioterapeuta do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral, em Fortaleza, no Ceará.


Cinqüenta minutos, lembra? Para não ultrapassar esse limite máximo e evitar ser penalizado por toda sorte de tormento, o jeito é um só: sair do carro de vez em quando para dar uma boa esticada no corpo ou caminhar um pouco. Mas, claro, quando você é uma ilha cercada de veículos por todos os lados, isso é impossível. Ainda bem que algumas medidas podem ser tomadas dentro do próprio automóvel para minimizar os efeitos do trânsito no corpo moído. 

Importante: as estratégias que sugerimos a seguir devem ser adotadas antes mesmo de surgir qualquer sinal de cansaço. "Não espere a dor. Quando ela aparece, o organismo já sofreu alguns dos efeitos do tráfego lento", explica Rubens Rodrigues, ortopedista do IOT-SP

PREPARE-SE PARA RODAR 

Se o organismo paga infrações pelo trânsito, condicione-se para enfrentar o suplício de todo dia sem correr risco. Faça atividade física regularmente, concentrandose nos exercícios de peso, ao pé da letra. "Músculos fortes protegem a coluna", decreta Rodrigues. Alongar- se com freqüência e apostar em práticas como o pilates, que aliam desenvolvimento muscular e flexibilidade, também são boas maneiras de minimizar os efeitos nocivos dos congestionamentos. O saudável hábito de botar o corpo em movimento só não impede que um grande problema permaneça no ar: sim, ela mesma, a nefasta poluição. O ideal seria cada um de nós buscar soluções alternativas de transporte não poluente. Enquanto não dá para deixar o carro na garagem, conte com a gente: nós indicamos o melhor caminho para salvaguardar a sua saúde.


Equipe Dr. Ernani Abreu / CRM 10533
Ortopedista e Traumatologista
Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral
Presidente do Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Coluna
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