segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Fratura Vertebral Osteoporótica

A fratura osteoporótica acomete principalmente idosos após traumas leves, como a queda da própria altura, porém pode atingir também pacientes que fazem uso cronico de algumas medicações, como os corticóides.

* As imagens apresentadas não representam o pré e pós operatórios dos mesmos pacientes e servem apenas para ilustrar a doença em questão.


O que é ?

A osteoporose é um distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea (DMO), com deterioração de sua microarquitetura, levando a um aumento da fragilidade esquelética e do risco de fraturas.

As mulheres são muito mais atingidas pela osteoporose do que os homens, numa proporção de 4 para 1. Sendo assim, o número de fraturas osteoporóticas é elevado na população idosa e tende a crescer, devido ao aumento da expectativa de vida.

Como se desenvolve ou se adquire ?

Durante o movimento de flexão anterior forçado, por exemplo, ao amarrar o sapato, o centro de gravidade do corpo se move anteriormente aumentando o momento de força de deslocamento e levando a um estresse do segmento anterior da coluna, ou seja, do corpo da vértebra. 
Com a fratura do corpo vertebral a resultante de força se desloca anteriormente ao eixo da coluna aumentando a carga na coluna anterior, levando a “espiral descendente” da osteoporose. O resultado é a sobrecarga progressiva, resultando em múltiplas fraturas da coluna lombar e torácica.
As estatísticas demonstram que 40% das mulheres e 15% dos homens de meia idade irão apresentar uma ou mais fraturas ostoporóticas durante suas vidas.

Quais os sintomas?

O paciente idoso ou que tenha osteoporose, após um trauma leve, como a queda da própria altura, ou mesmo durante atividades simples, como abaixar-se para amarrar os sapatos, pode sentir uma forte dor na região dorsal (dor nas costas), de forte intensidade e que em geral atrapalha a pessoa nas atividades do cotidiano, inclusive para dormir. 

Como o médico faz o diagnóstico ?

O diagnóstico é feito com o exame de radiografia simples da coluna vertebral, porém outros exames complementares como a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética da coluna podem ser feitos para uma análise mais detalhada da(s) fratura(s).
Outros exames, como a densitometria óssea também são importantes no contexto do diagnóstico e controle da osteoporose.

Como tratar ?

O tratamento clínico pode ser tentado em alguns casos. Os pacientes que apresentem-se com dor intratável, postura cifótica progressiva ou déficits neurológicos (fraqueza nas pernas ou paraparesia, distúrbios neurovegetativos), requerem tratamento cirúrgico.
Hoje em dia, o tratamento cirúrgico para esses casos é feito de forma minimamente invasivo, ou seja, com apenas uma agulha ou cânula. Os procedimentos disponíveis são a vertebroplastia e a cifoplastia, que tem a vantagem de promover a remodelação e ganho de altura do corpo vertebral.
Casos extremos necessitam de intervenção cirúrgica convencional para promover maior estabilidade da coluna acometida.

Como previnir ?

A prevenção se baseia no combate à osteoporose, ou seja, é necessário a prática constante de exercícios físicos aeróbicos (ex.: caminhada) e anaeróbicos (ex.: musculação), além do hábito de tomar sol nos horários propícios. Nos casos em que apenas essas medidas não são suficientes, pode ser necessário o uso de medicamentos e suplementação vitamínica.
http://drviniciusbenites.com.br/procedimentos/visualizar/8

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A coluna vertebral na menopausa

Postura e Saúde

Com o envelhecimento ocorrem alterações funcionais e estruturais em diversos órgãos e sistemas do corpo humano, bem como psicológicas e sociais, as quais podem interferir na estabilidade postural. Apesar de esse fato ocorrer em ambos os sexos, no sexo feminino há uma maior redução da massa óssea, o que desencadeia um desequilíbrio na remodelação óssea, sendo a osteoporose sua consequência. Além disso, ocorre um aumento da cifose torácica, acarretando flexão anterior do tronco, não somente devido a uma degeneração das vértebras, mas também à osteoporose já citada e alteração nos discos intervertebrais.

A osteoporose é uma patologia comum em mulheres idosas acima dos 65 anos, período em que estas já se encontram na pós-menopausa. Esta é uma doença osteometabólica crônica caracterizada pela degeneração da microarquitetura óssea, com diminuição da densidade mineral óssea (DMO). Sua principal complicação são as fraturas, principalmente dos corpos vertebrais. Fato este que agrava a cifose torácica.

Juntamente ao fato da grande incidência de osteoporose em mulheres na pós-menopausa, há uma redução da capacidade dos ligamentos da coluna vertebral e fraqueza dos músculos extensores do tronco, responsáveis pela manutenção da postura e proteção articular.

Além da interferência da osteoporose, a hipercifose torácica, ao repercutir na biomecânica da coluna vertebral (movimentação externa e interna), promove uma alteração na distribuição das cargas nos corpos vertebrais, o que acentua o risco de fraturas espontâneas nesta região.

Todas essas alterações morfológicos estão associadas à uma menor independência nas atividades de vida diária e redução da performance física, como a diminuição do equilíbrio, redução do controle postural e lentificação do caminhar, bem como o risco de quedas. Além disso, a hipercifose e demais alterações nas curvaturas vertebrais podem causar dores através de seus ligamentos e músculos.

Dessa forma, muitos estudos apontam a importância da prática de exercícios físicos nesse momento da vida feminina. É de grande influência a atividade física na prevenção e tratamento da osteoporose, para ganho ou manutenção da massa óssea. E, de um modo geral, aumento da força muscular, da flexibilidade, da melhora da coordenação e do equilíbrio.

Programas de exercícios físicos que incluem alongamentos e fortalecimentos para os músculos extensores da coluna podem ser benéficos para a melhora da postura e, consequentemente, atenuar as alterações biomecânicas sobre as vértebras.

Aprenda exercícios para fortalecer a região do quadril e evitar lesões

Bem Estar desta sexta-feira (20) deu dicas para evitar dores nessa região. Falta de cálcio pode também aumentar o risco de complicações no quadril.

O quadril é responsável por sustentar o corpo, além de ajudar também a articular o fêmur, osso da coxa, e o osso da bacia. O encaixe desses ossos com o quadril deve ser perfeito e macio e, por isso, há uma cartilagem nessa região para amortecer esse contato.
No entanto, podem existir algumas alterações anatômicas nesse encaixe que podem piorar ainda mais por erros de postura ou com movimentos muito amplos, como os de alguns exercícios feitos na academia, por exemplo – por isso, é importante realizar esses exercícios do jeito correto e ainda outros que ajudam a fortalecer essa região e evitar lesões mais graves, como alertaram o ortopedista André Wever e a fisioterapeuta Laura Proença no Bem Estar desta sexta-feira (20).

Na academia, existem dois exercícios muito populares para as coxas e bumbum que podem prejudicar bastante o quadril se feitos do jeito errado: o agachamento e o leg press, aparelho de musculação.
No caso do agachamento, a dica é evitar descer muito bruscamente e de um jeito muito rápido; já no leg press, a recomendação é nunca flexionar tanto os joelhos a ponto de eles quase encostarem no peito já que o ideal é que a distância entre a coxa e a panturrilha seja de 90 graus, como mostrou a reportagem da Natália Ariede.
Essas recomendações são importantes para evitar lesões, como lembrou a fisioterapeuta Laura Proença, mas é importante ainda prestar atenção em outro sinal de alerta: estalos seguidos de dores.

Em alguns casos, pode ocorrer ainda um desgaste tão grande na articulação do quadril que só uma cirurgia resolve. É o caso do motociclista Marcelo Araújo da Silveira, que depois de ficar em casa sem andar por quase um ano, teve que fazer uma artroplastia para tratar uma artrose grave, como mostrou a reportagem da Natália Ariede.
No entanto, antes de recorrer à cirurgia, existem outras formas de prevenir esse desgaste, como por exemplo, o tratamento com remédios e fisioterapia - caso nenhum deles dê certo, é possível ainda fazer um procedimento chamado de artroscopia, como explicou o ortopedista Henrique Gurgel (confira no vídeo acima).
Há ainda formas importantes de proteger os ossos, como a ingestão adequada de cálcio. Além disso, é possível fazer exercícios simples que ajudam a fortalecer o quadril e evitar lesões, como mostrou a fisioterapeuta Laura Proença. Confira abaixo como realizá-los:

Em alguns casos, pode ocorrer ainda um desgaste tão grande na articulação do quadril que só uma cirurgia resolve. É o caso do motociclista Marcelo Araújo da Silveira, que depois de ficar em casa sem andar por quase um ano, teve que fazer uma artroplastia para tratar uma artrose grave, como mostrou a reportagem da Natália Ariede.
No entanto, antes de recorrer à cirurgia, existem outras formas de prevenir esse desgaste, como por exemplo, o tratamento com remédios e fisioterapia - caso nenhum deles dê certo, é possível ainda fazer um procedimento chamado de artroscopia, como explicou o ortopedista Henrique Gurgel (confira no vídeo acima).
Há ainda formas importantes de proteger os ossos, como a ingestão adequada de cálcio. Além disso, é possível fazer exercícios simples que ajudam a fortalecer o quadril e evitar lesões, como mostrou a fisioterapeuta Laura Proença. Confira abaixo como realizá-los:

Dobre uma das pernas enquanto se apóia em
                     (Foto: Mariana Palma/G1)

Leve à perna para o lado sem dobrar os joelhos
                  (Foto: Mariana Palma/G1)
         Deite e suba o quadril, como mostra a fisioterapeuta
                 Laura Proença (Foto: Mariana Palma/G1)                


3. Deite no chão, dobre as duas pernas e levante o quadril, sempre contraindo o abdômen e o glúteo. O ideal é que o corpo fique alinhado, como mostra a imagem.
Segundo a fisioterapeuta Laura Proença, esse exercício pode ser feito todos os dias. A dica é começar com 2 ou 3 séries de 10 repetições, para depois aumentar para 15 repetições, que é o mais ideal.





sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Saiba o que fazer para prevenir e aliviar as dores do nervo ciático

Dor pode começar com um formigamento leve que aumenta aos poucos. Exercícios simples fortalecem os músculos e ajudam a evitar; aprenda.


O nervo ciático é o maior do corpo humano e responsável pela sensibilidade, mobilidade e articulações dos membros inferiores.
Se há uma inflamação ou compressão nesse nervo, pode ocorrer a dor ciática - geralmente, ela começa com um formigamento leve e pode aumentar progressivamente de intensidade ou pode também aparecer repentinamente, como agulhadas. No entanto, vale ressaltar que essa dor não é uma doença, mas o sintoma de algum problema e, na maioria das vezes, é causada por uma hérnia de disco, como explicou o ortopedista 

Marcelo Wajchenberg no Bem Estar desta segunda-feira (26). 

Quando há relação com a hérnia, a dor pode aparecer subitamente e até reduzir a capacidade de a pessoa se movimentar, principalmente na hora de andar.
Foi o que aconteceu com a bióloga Debora Rotenberg que, por causa das dores tão intensas, precisava se sentar para aliviar. Segundo Debora, parecia que a perna estava pegando fogo e, por causa do problema, ela chegou a andar corcunda. A solução para o caso foi o RPG e a acupuntura, como mostrou a reportagem da Marina Araújo


 A acupuntura pode ajudar, mas na maioria dos casos, o tratamento para a dor no ciático é feito com remédios e fisioterapia e, em situações mais graves, até cirurgia.
Geralmente, essa dor costuma aparecer depois dos 40 anos de idade por causa do desgaste da cartilagem causado pelo envelhecimento, mas ela pode ocorrer também com crianças e jovens já que é um problema genético.
Esse desgaste, responsável por 90% dos casos de dor, pode ocorrer não só pelo envelhecimento e genética, mas também por causa do sobrepeso do paciente ou por ele carregar muito peso. Esses fatores, somados ao sedentarismo, cigarro e erros de postura, podem causar ainda a hérnia de disco, que pressiona o nervo ciático e é a principal causa da dor. 

Para evitar, a fisioterapeuta Laura Proença deu dicas de alguns exercícios simples. Por exemplo, para fortalecer o músculo do assoalho pélvico, a pessoa precisa deitar e fazer o movimento de abrir e fechar o esfíncter, como se estivesse segurando e soltando a urina. Já para a musculatura interna da coxa, ela precisa deitar com as pernas dobradas e, com uma bola pequena ou uma almofada entre as pernas, fazer o movimento de pressionar e soltar. Para a coluna, ainda deitada, a pessoa deve flexionar as pernas em cima de uma bola ou cadeira e levantar o quadril.
Há ainda a opção de fortalecer o abdômen e a coluna e, para isso, é preciso deitar-se de barriga para baixo e levantar as pernas e o tronco. Ainda deitada de barriga para baixo, a pessoa pode fazer movimentos batendo as pernas e os braços, como se estivesse nadando, para deixar a coluna ainda mais resistente. Por último, a fisioterapeuta ainda deu a dica de um exercício para o diafragma, em que a pessoa precisa puxar o ar expandindo o pulmão e soltar, fechando as costelas.

No entanto, esses exercícios são para quem não tem nenhum problema. No caso da administradora Ana Paula Soares do Canto, que teve uma crise de hérnia de disco, a solução foi a hidroterapia, uma espécie de terapia na piscina com exercícios, como mostrou a reportagem da Marina Araújo(veja no vídeo ao lado).
Nesses casos, quando a dor é crônica, não é aconselhável fazer esses exercícios durante as crises já que eles podem até piorar o problema. O ideal, nessa situação, é fazer uma compressa de 20 minutos com uma bolsa de água quente e ficar de repouso para aliviar a musculatura. Quando essa fase aguda passar, o paciente pode fazer os exercícios para fortalecer os músculos e proteger a coluna.

Ainda na hora da crise, o paciente não deve esticar as pernas ou ficar em absoluto repouso porque isso pode aumentar a dor. Outra dica é deitar, colocar um travesseiro entre as pernas e ficar de lado, com as pernas dobradas. 
Por isso, para quem tem hérnia de disco, a melhor posição para dormir é essa – de lado e com o travesseiro entre as pernas – ou com a barriga para cima, com o travesseiro abaixo dos joelhos, mas nunca de bruços porque pode forçar a lombar e piorar a dor.

http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/08/saiba-o-que-fazer-para-prevenir-e-aliviar-dores-do-nervo-ciatico.htm


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Usar muito salto alto pode causar problemas nos pés, joelhos e coluna

Apesar do risco existir, não significa que todas as mulheres terão. A dica dos especialistas é reduzir o uso e variar os tipos de sapatos.
 Do G1, em São Paulo


Um sapato de salto alto deixa qualquer mulher elegante, mas com o tempo, o uso excessivo pode causar alguns problemas.
Algumas das regiões que podem ser afetadas são os pés, os calcanhares, os tornozelos, os joelhos e a coluna. Mas isso não significa que todas as mulheres que usam salto terão essas complicações.
O sapato com salto altera a maneira de andar: os ombros vão para trás e a cabeça para a frente e isso muda a angulação da coluna, o que pode prejudicar o pescoço e a lombar, além de aumentar as chances de alteração postural. O calçado ideal deve respeitar o formato dos pés, protegendo-os e evitando zonas de compressão. A dica dos especialistas é reduzir o tempo em cima do salto e variar os tipos de sapatos.

Especialistas afirmam que até 5 cm, o que equivale a 3 dedos, o salto é relativamente seguro. Acima disso, aumentam as chances de pressão na planta dos pés e outras complicações. Usar o salto três vezes por semana, mais ou menos por 7 horas por dia, é um fator de risco grande para problemas futuros.
No entanto, como explicou o ortopedista Túlio Diniz, a falta total do salto também pode ser prejudicial. Os sapatos baixos, como as sandálias rasteirinhas, não conseguem absorver o impacto da caminhada e isso também sobrecarrega os tornozelos e os joelhos.
Um sintoma muito comum de que os sapatos não estão adequados é o aparecimento de calos. Fora isso, o uso do salto pode aumentar a lordose, dobrar a carga que o joelho recebe e até triplicar a carga que o quadril recebe. 


Ao colocar uma carga muito pesada na frente dos pés, as articulações começam a ser esmagadas e afastadas. Por isso, os dedos apertados começam a desviar para fora, formando o joanete. Quanto mais estreito for o salto na parte da frente, pior para formar o joanete.
Há também o sneaker, um sapato que parece um tênis mas tem um salto por dentro. Eles possuem uma plataforma alta, que gera desequilíbrio dos membros inferiores.
Segundo o ortopedista Túlio Diniz, esse sapato faz com que a pessoa coloque um peso maior nas pernas, perca a sensibilidade da pisada e isso facilita o entorse. Por isso, os sneakers devem entrar para a categoria de salto.

O resultado da enquete feita no nosso site foi bastante equilibrado e a maioria das mulheres respondeu que usa o salto apenas uma vez por semana. Veja o resultado no fim da página.
Para as 15% que responderam que usam o salto todos os dias, a dica principal é reduzir esse uso. Para o dia a dia, o ideal é optar pelos tipos com até 5 cm de altura e com base larga.
Os solados emborrachados também são os mais indicados porque absorvem melhor o impacto. E, se for possível, ao sentar, tire o salto e apoie os pés no chão ou outra base de apoio, principalmente se for ficar muito tempo sentada.


Tênis
O médico do esporte Gustavo Magliocca mostrou no Bem Estar os diferentes tipos de tênis e para quais situações eles são recomendados. Os tênis são desenvolvidos com base nos diferentes tipos de pisada.
Para saber qual o melhor, é preciso primeiro pensar para que o tênis vai servir.
Por exemplo, para uma caminhada diária e uma corrida leve, o ideal é um calçado com solado estruturado, bom amortecimento e aderência no solo.

Mas, para as pessoas que correm mais, o indicado é um tênis com um solado que permite a transferência da energia, que tenha boa aderência e um tecido que permite a transpiração, porque isso evita que os pés fiquem aquecidos e apareçam bolhas.
O ortopedista também deu dicas para quem faz academia. Nesse caso, os tênis devem ser mais macios. Para quem malha mais pesado, ele recomenda os tênis com salto maior no calcanhar.
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