segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A importância do alongamento

Hoje temos um texto super interessante da Clínica Funcional sobre alongamento. A nossa dica é: prepare um chá quentinho e sente para ler com carinho, pois são informações que valem a pena serem adquiridas. Boa leitura!

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Frequentemente digo aos pacientes que o alongamento correto está para o músculo assim como a escova de dente está para o dente, ou seja, o alongamento justo é a higiene muscular diária. Acontece que a maioria das pessoas subestima a real importância de realizar a higiene muscular e acaba, por vezes, lesionando suas estruturas musculotendíneas ou criando alterações biomecânicas significativas pela falta de alongamento. Neste caso podemos fazer uma alusão a carie dentaria: depois que o desequilíbrio se instalou é preciso fazer um tratamento, porem no corpo o reparo não é simplesmente fazer uma obturação.


Ao fazermos um esforço muscular qualquer como caminhar, por exemplo, somos submetidos a um estresse biomecânico, por isso devemos alongar a musculatura envolvida. Se não realizarmos o alongamento correto acontece primeiramente no corpo um processo auto-regulador que Andrew Taylor Still, o criador da Osteopatia, chama de princípio de autocura. Esse mecanismo age sobre um músculo da mesma cadeia tensional, cedendo um pouco da sua elasticidade para o que foi submetido ao estresse até que ele relaxe e devolva a elasticidade emprestada. Por isso que muitas vezes mesmo sem alongar após uma caminhada longa ou um esporte ficamos bem. Mas quando este mecanismo falha, não tem o tempo necessário para agir ou se repete por muitas vezes, as tensões não se equilibram e os músculos mantêm adaptações aos novos comprimentos, tornando-se com o tempo, encurtados e fibrosados. A partir disso, alterações compensatórias se instalam e quanto maior forem estas maiores serão as reações tissulares associadas formando assim fenômenos lesivos e artrósicos.

O alongamento é muito importante quando bem realizado, por melhorar a perfusão sanguínea, permitir facilmente o transporte de oxigênio e nutrientes pelas artérias, retira os resíduos metabólicos produzidos pela atividade celular através das veias. Também induz maior consciência corporal, promove o relaxamento muscular, reduz o estresse mental e aumenta a mobilidade corporal entre outros ganhos à saúde. O alongamento não só trata como previne!

Texto escrito pela Fisioterapeuta Liliane Araújo.
Fonte: http://www.clinicafuncional.com.br/a-importancia-do-alongamento/ 


Equipe Dr. Ernani Abreu / CRM 10533
Ortopedista e Traumatologista
Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral
Presidente do Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Coluna

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Você está cuidando bem do seu sono?

Ontem no programa Bem Estar, da Rede Globo, o assunto era apneia do sono. Achamos muito interessante a reportagem e a forma de abordar essa questão que muitas vezes deixamos de lado na correria do dia a dia. Pensar na qualidade do sono é um dos fatores mais importantes para qualidade de vida e bem estar no dia a dia. 

E você? Tem cuidado bem do seu sono?

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Veja a reportagem:

Apneia do sono leva à pressão alta e a outros problemas circulatórios.

Obesidade é o principal fator de risco para o surgimento da doença. Ronco é um sinal importante, mas não o único, destacam os médicos.

A apneia do sono é uma doença que ataca durante a noite, e a pessoa muitas vezes nem sabe que tem, mas o corpo vai sofrendo aos poucos, e o sistema circulatório pode ficar comprometido. Apesar dessas características, a apneia não pode ser considerada uma doença silenciosa, já que o seu principal sintoma é o ronco – repetido e bem alto.

Apneia, literalmente, é a ausência de respiração. Se ocorre quando o indivíduo dorme, é chamada de apneia obstrutiva do sono, pois a passagem do ar é dificultada. A falta de oxigênio leva a pessoa a acordar várias vezes durante a noite, muitas vezes sem perceber.


Em determinados momentos, o paciente literalmente para de respirar. As asfixias duram pelo menos 10 segundos, mas podem ser bem mais longas. Quando o cérebro percebe a falta de oxigênio, o corpo libera adrenalina e a pessoa acorda para respirar. Nesse processo, a pressão arterial sobe e o coração dispara.

Esse é o grande risco oferecido pela doença. A pessoa fica com arritmia cardíaca, que é quando o coração se acelera muitas vezes, e então ele corre maior risco de falhar. Além disso, a constante falta de oxigenação faz aumentar a pressão sanguínea, e com isso crescem os riscos de infartos e de acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

O ronco é o principal sinal da apneia, mas nem todo mundo que ronca tem a doença. Outros sinais são cansaço e sonolência durante o dia, falta de energia, baixa concentração, perda de memória, pressão alta, dores de cabeça matinais, irritação e até impotência sexual.

O principal fator de risco é a obesidade, mas é cada vez mais comum encontrar o problema em quem não é obeso. Mulheres depois da menopausa e crianças com amídala ou adenóide aumentada também podem sofrer apneia. Além disso, pessoas com alguma alteração de mandíbula, como queixo para trás, têm mais propensão a ter a doença.


Tratamento


Para detectar a apneia, existe um exame chamado polissonografia. Ele mede quantas vezes por hora a pessoa deixa de respirar durante o sono. Quando isso acontece mais de 30 vezes por hora, o caso é considerado grave.

Para melhorar a respiração durante o sono e evitar a apneia existe um aparelho chamado CPAP – é a sigla em inglês para pressão positiva contínua do ar. O paciente tem que dormir com uma máscara que puxa o ar de fora e o lança para dentro das vias respiratórias.


Com isso, a pressão do ar abre o caminho obstruído, leva oxigênio até os pulmões e evita o ronco porque a pessoa não precisa mais abrir a boca para respirar.

O aparelho é regulado com uma pressão diferente para cada paciente. Isso é importante, porque se a pressão for forte demais, pode provocar irritação nas vias respiratórias.

O exame de polissonografia é oferecido gratuitamente pela rede pública em alguns lugares, mas o tratamento com CPAP não. O aparelho custa por volta de R$ 1 mil.


Equipe Dr. Ernani Abreu / CRM 10533
Ortopedista e Traumatologista
Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral
Presidente do Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Coluna
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