sexta-feira, 25 de março de 2016

Importância e fontes da vitamina D

A vitamina D possui papel fundamental no metabolismo ósseo e atua na prevenção ou tratamento de diferentes doenças. Confira abaixo a função exata desta vitamina no organismo e as principais fontes da substância que é também encontrada em forma de pílulas para suplementação de crianças e idosos.

 

Vitamina D3 e D2

Dois tipos de vitamina são encontradas no organismo. A vitamina D3 (colecalciferol) é a principal forma da vitamina D encontrada no corpo humano. Ela representa de 80% a 90% dos aportes de vitamina D. A outra substância é a vitamina D2, mais rara e denominada cientificamente de ergocalciferol.

Importância da vitamina D

A vitamina D possui função essencial sobre o metabolismo ósseo. Ela favorece a absorção intestinal de cálcio e fósforo. Por sua ação, ela participa da consolidação óssea, mineralização dos dentes e reforço muscular. A vitamina D também possui papel importante no tratamento e prevenção da osteoporose. Segundos estudos recentes, a vitamina D está relacionada à prevenção do câncer de mama e colorretal.

Fontes de vitamina D

A vitamina D é sintetizada pelas células epidérmicas da pele sob ação dos raios ultravioletas do sol. A exposição ao sol é, por isso, a principal fonte de vitamina D. No entanto, a alimentação também garante o aporte de vitamina D, principalmente por meio da gema do ovo, peixes comosalmão e atum, carnes vermelhas, cogumelos e alguns tipos de queijos. Além disso, é possível encontrar a vitamina D em forma de comprimidos para suplementação, principalmente de crianças e idosos com carência da vitamina.


Dosagem sanguínea da vitamina D

Uma dosagem sanguínea da vitamina D pode ser indicada para grávidas, idosos e outros pacientes com sintomas de carência da vitamina D, principalmente fraqueza muscular e óssea, para analisar se o cálcio está sendo bem assimilado pelo organismo. Os valores normais da taxa sanguínea de vitamina D são superiores a 30 nanogramas por mililitro de sangue.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Dormir bem é fundamental para garantir um bom desempenho físico

Uma boa noite de sono equilibra funções hormonais, regula apetite e melhora qualidade dos treinos. Já a falta dele pode causar graves problemas para a saúde

O sono é uma necessidade fisiológica absolutamente fundamental, não só para a saúde como também para o bom desempenho físico. Existem estatísticas que afirmam que 16 a 40% das pessoas em diferentes populações sofrem de insônia, muitas vezes fruto da tentativa de reduzir o número de horas de sono diário para ter maior número de horas de produtividade em uma sociedade competitiva.

euatleta sono (Foto: Getty Images)



Dormir não é importante somente para o descanso físico e mental. O sono é fundamental para que ocorram vários mecanismos fisiológicos e metabólicos cuja alteração pode trazer consequências sérias para a saúde e comprometimento da disposição física, envelhecimento precoce e maior incidência de infecções.

Para o praticante de atividades físicas o sono tem uma importância fundamental, entre outros fatores devido à sua importância para a produção de vários hormônios, principalmente o GH (hormônio do crescimento) cujo pico de produção ocorre na primeira fase do sono profundo, aproximadamente meia hora após a pessoa adormecer.

A produção do GH é fundamental para diversos benefícios dos exercícios físicos, evitando acúmulo de gordura, combatendo a osteoporose e melhorando a performance, principalmente pelo aumento da síntese de proteínas nos músculos. A redução do número de horas de sono reduz também reduz o número de horas de sono profundo e consequentemente diminui a produção do GH.

euatleta sono (Foto: Getty Images)
Para quem treina ou compete o sono é essencial para garantir um bom
desempenho (Foto: Getty Images)

Outro hormônio produzido durante o sono é a leptina, hormônio responsável pelo controle da sensação de saciedade. Pessoas que reduzem as horas de sono, produzem menos leptina e como consequência o corpo sente maior necessidade de ingerir alimentos, principalmente os carboidratos. Esse mecanismo certamente explica o dito popular de que o “sono alimenta”.


O sono também inibe a produção de cortisol, hormônio com ação antagônica a da insulina. A privação do sono é um fator predisponente para elevar a quantidade de glicose no sangue, levando à um estado pré-diabético ou mesmo à diabetes propriamente dita.


A necessidade diária de sono é uma característica individual, porém a média da população adulta necessita de 7 a 8 horas diárias. Crianças tem maior necessidade de sono, devendo ser respeitado um período de pelo menos 9 horas.


O conselho dos especialistas é valorizar o sono, e para quem treina e compete, dormir bem, principalmente na noite anterior de um treino ou uma competição é um fator fundamental para um bom desempenho.


*As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com


sexta-feira, 18 de março de 2016

Carro sem impostos: Você pode ter esse direito



Nem só deficientes físicos tem direitos a esse benefício. Muitas outras situações de saúde também têm direito à isenção de IPI, ICMS, IPVA e dispensa do rodízio





A falta de informação sobre o direito às isenções de impostos na compra de veículos novos, ou a informação prestada distorcida e erroneamente faz com que os beneficiários deste grupo não exijam seus direitos.

QUEM TEM DIREITO À ISENÇÕES NA COMPRA DE VEÍCULOS NOVOS:
As pessoas que possuem: AIDS, Câncer, Moléstia Profissional, Tuberculose ativa, Alienação mental, Esclerose múltipla, Neoplasia maligna, Cegueira, Hanseníase, Paralisia irreversível e incapacitante, Cardiopatia grave,

Doenças desconhecidas degenerativas Hepatopatia grave, Estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), Doença de Parkinson, Espondiloartrose anquilosante, Nefropatia grave, Contaminação por irradiação, Síndrome de imunodeficiência adquirida, Fibrose cística (mucoviscidose), Problemas graves na coluna (como hérnia de disco, bico de papagaio, lordose e escoliose graves), L.E.R.- lesão por esforço repetitivo (bursite e tendinite graves), Artrose, Artrite, Problemas nos joelhos (mesmo que tenham sido operados), paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidades congênita ou adquirida (AVC, amputações, nanismo - baixa estatura, próteses internas, externas, sequelas de talidomidas, paralisia infantil, poliomielite, doenças neurológicas, etc), doenças renais, hepatite C, hemofílicos podem comprar carro zero com isenção de até 30% (trinta por cento) de desconto nos impostos, isenção de IPVA e isenção do Rodízio Municipal de São Paulo.

COMO PROCEDER1. Procure uma autoescola credenciada especial – para saber se você possui direito às isenções.
2. Carteira Nacional de Habilitação Especial – o perito vai determinar o carro adequado para a pessoa com deficiência dirigir.
3. Laudo médico do Detran – obrigatório para compra do carro zero ou para isentar o IPVA de carro usado.
4. Isenção de IPI e IOF – Receita Federal, o primeiro passo que demora aproximadamente de 90 a 120 dias para analisar o processo.
5. Escolha o automóvel – apenas carros nacionais são passíveis de isenção. Pesquise os modelos de sua preferência, visite as concessionárias, verifique o atendimento e faça teste drive dos modelos.
6. Isenção de ICMS – Secretaria da Fazendo do Estado de São Paulo, este passo demora aproximadamente 15 dias uteis.
7. Adaptação do veículo – se for o caso conforme sua habilitação especial.
8. Isenção de IPVA – depois do emplacamento você tem 25 dias corridos para entrar com o pedido da isenção.
9. Isenção do Rodízio – depois de 10 dias úteis com a entrada do pedido a placa é liberada.
10. Cartão Defis - tem direito quem tem limitação nos membros inferiores.

Fonte: http://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/carro-sem-impostos-voce-pode-ter-esse-direito-36129

quarta-feira, 16 de março de 2016

Entenda e veja como tratar a lombalgia

Incômodo chega a ser incapacitante; tratamento minimamente invasivo é alternativa quando outros métodos falharam

A dor nas costas da lombalgia é um incômodo extremamente frequente nos dias atuais. Esse problema na região lombar pode ser secundária à atividade física intensa, sem supervisão, à obesidade, ao sedentarismo ou à postura inadequada. Alterações estruturais da coluna vertebral, tais como hérnias de disco, fraturas, osteoartrose ou desidratação discal também podem se manifestar desta forma.


Quando não existem alterações do disco intervertebral nem fraturas nos exames de imagem, faz-se o diagnóstico de lombalgia mecânica.


Se os exames evidenciam sinais de sobrecarga, tais como edema ligamentar ou derrame articular, uma série de medidas são implementadas, tais como reeducação alimentar, adequação da postura (RPG), fortalecimentos musculares específicos para lidar com as demandas físicas da vida cotidiana do paciente, etc.


Por vezes, no entanto, a dor lombar não responde ao tratamento clínico, às medidas citadas e até mesmo à fisioterapia convencional associada a acupuntura e remédios analgésicos.


Nestes casos, onde se credita a dor lombar exclusivamente à sobrecarga mecânica, é possível usar um método minimamente invasivo para controle da dor: a rizotomia por radiofrequência.


Entenda a técnica


Esta modalidade de tratamento minimamente invasiva é eficaz para pacientes que sofrem de lombalgia crônica, sem alterações como a artrose, a desidratação ou a hérnia discal. Pode ainda ser utilizada em pacientes que tenham alterações mas que não tiverem condições clínicas de ser submetidos a cirurgias definitivas que resolvam realmente o problema, funcionando apenas como um alívio temporário da dor.


Se a dor não responder bem ao tratamento conservador (como fisioterapia, RPG, anti-inflamatórios convencionais, analgésicos, opióides, acupuntura, etc.) há indicação do tratamento.


Infelizmente, tais pacientes muitas vezes são encarados socialmente como simuladores, como preguiçosos, pois queixam-se de dor com exames normais.


Na realidade, apesar dos exames se apresentarem “normais”, a dor existe, incomoda, incapacita as vezes, causando baixa produtividade no trabalho e alterações significativas da qualidade de vida do paciente, ocasionando profundas repercussões pessoais e profissionais.


A rizotomia por radiofrequência consiste em utilizar-se de ondas de alta frequência transmitidas através de uma diminuta agulha.


A agulha (mais ou menos da grossura de um grafite de lapiseira 0,5mm) é introduzida através da pele, após anestesia local, e levada até um ponto específico na coluna do paciente. Os parâmetros são definidos pelo neurocirurgião no gerador e a frequência é transmitida através da agulha.


Ao chegar na ponta da agulha, que está em contato com o osso, a (radio)frequência se converte em energia térmica (calor) e “desliga” o nervo que dá sensibilidade dolorosa daquela região.


Se ajustados corretamente, os parâmetros provocam a inativação apenas deste nervo, não havendo qualquer prejuízo nos movimentos ou sensibilidade.


O tratamento é feito sob regime de hospital dia, aonde o paciente é dispensado para casa no mesmo dia da internação e a melhora, usualmente, é imediata, sendo mais nitidamente sentida após cerca de uma semana. O procedimento é de cobertura obrigatória, segundo o rol da ANS.


Existem pacientes que ficam assintomáticos por longo tempo, outros por tempo menor, mas usualmente a sintomatologia desaparece por cerca de 6-12 meses.


Autor: Dr. Paulo Porto de Melo


Fonte: http://www.24horasnews.com.br/noticias/ver/entenda-e-veja-como-tratar-a-lombalgia.html

segunda-feira, 14 de março de 2016

6 riscos que você corre ao passar o dia sentado no trabalho

homem-sentado
Homem em cadeira: passar o dia todo sentado reduz expectativa de vida, diz estudo





São Paulo - Ao chegar ao escritório pela manhã, é provável que você logo encontre aquela que será sua fiel companheira até o anoitecer: a cadeira.


Aparentemente inofensivo, o objeto está associado a uma verdadeira epidemia no mundo do trabalho. Somadas as horas passadas em reuniões ou diante do computador, passamos o dia todo sentados.


De acordo com o médico Victor Matsudo, consultor da Organização Mundial de Saúde (OMS) e responsável pelo programa “Agita São Paulo”, promovido em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, o hábito é muito mais nocivo do que pode parecer à primeira vista.


"O sedentarismo, de forma geral, é um problema cuja gravidade costuma ser subestimada pelas autoridades do mundo inteiro", diz Matsudo.


Para começar, trata-se do fator de risco mais comum de todos, com frequência superior a outros males mais “difamados”, como tabagismo e obesidade.


Pior, diz Matsudo: além de ser o mais prevalente, o sedentarismo é o segundo fator de risco que mais mata no mundo, atrás apenas da hipertensão. Por ano, ele tira a vida de 5,3 milhões de pessoas no mundo todo.


Além de humanas, as perdas são também materiais. No Reino Unido, a falta de atividades físicas custa para asaúde 8,2 bilhões de libras esterlinas por ano. A título de comparação, as despesas anuais dos britânicos são de 4,2 bilhões com a obesidade e 3,9 bilhões com o alcoolismo.


“Nosso corpo é uma máquina perfeita, mas uma máquina feita para estar em constante movimento”, diz Fabiana Rachid, fisioterapeuta do trabalho da Qualiforma. “Ela não foi feita para as comodidades do século XXI, mas sim para correr, caçar, fugir dos predadores”.


A ausência de exercício físico reduz a expectativa de vida, acelera o envelhecimento, tira a força dos músculos e aumenta a incidência de doenças nos ossos.


Tempo de cadeira
Para fugir do sedentarismo, a recomendação oficial para adultos é fazer pelo menos 30 minutos de atividade física em pelo menos 5 dias por semana. Mas até uma rotina menos puxada pode trazer benefícios para o corpo.


“Há evidências de que mesmo um exercício leve faz diferença para a saúde“, diz Matsudo. Segundo ele, o movimento é sempre bem-vindo - seja uma série de exercícios na academia, seja uma caminhada até o outro lado do andar para buscar um café.


Para aqueles que se esquecem de levantar durante o expediente, a dica do médico é passar 5 minutos em pé para cada 30 minutos sentado, ou 10 a cada 60, e assim por diante, com base em múltiplos de 5.


Quer razões para seguir esses conselhos? Veja a seguir 6 riscos que você corre ao passar o dia colado à cadeira do escritório:


1. Você tem chances de morrer mais cedo
Pode parecer dramático, mas o fato é atestado por pesquisas científicas. Segundo um trabalho publicado pelo professor canadense Peter Katzmarzyk, ficar sentado por longas horas diminui a expectativa de vida. Segundo o estudioso, o risco de morrer aumenta 50 vezes entre aqueles que passam tempo demais acomodados na falsa segurança de suas poltronas.
2. Você pode ter mais problemas com a balançaSegundo Matsudo, pesquisas comprovam uma correlação pouco surpreendente: quanto mais tempo um indivíduo passa sentado, maior o seu IMC (Índice de Massa Corporal). Além de facilitar a obesidade, o hábito também aumenta a circunferência abdominal, acrescenta o médico.
3. Sua fertilidade pode diminuir (se você for homem)Passar muito tempo no assento reduz a concentração de esperma no líquido espermático. De acordo com Matsudo, o homem pode perder até 30% da sua fertilidade se não se levantar de vez em quando.
4. Sua coluna fica numa posição pouco natural “Quando nos sentamos, geralmente distribuímos o peso do corpo de maneira errada, não respeitando as curvaturas naturais da coluna vertebral”, explica a fisioterapeuta Fabiana Rachid. Com isso, aumenta a pressão entre os discos intervertebrais, o que causa dores nas costas. Em alguns casos, a má postura pode trazer problemas mais graves, como hérnia de disco.
5. Sua circulação fica prejudicadaA posição sentada atrapalha a circulação sanguínea e linfática. Se for mantida por um tempo demais, explica Fabiana, essa postura traz problemas como inchaços nas pernas, dores e varizes.
6. Suas visitas ao médico serão cada vez mais frequentesO hábito de passar tempo demais sentado está relacionado a problemas de diversas ordens, como aumento nos índices de triglicérides, pressão arterial e diabetes. Não à toa, diz Matsudo, pessoas ativas frequentam menos consultórios médicos, passam por menos cirurgias, usam menos remédios e se submetem a menos internações hospitalares do que aquelas que preferem a cadeira.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Conheça os principais problemas que geram fraqueza nas pernas

O tratamento para a fraqueza nas pernas deve ser iniciado assim que identificadas as causas. Foto: iStock, Getty Images
O tratamento para a fraqueza nas pernas deve ser iniciado assim que identificadas as causas. Foto: iStock, Getty Images



Fraqueza nas pernas é um sintoma comumente ignorado pelas pessoas. Acontece que ele pode ser um sinal de vários problemas de saúde e deve ser levado a sério. Isso é especialmente importante para quem possui problemas nas costas.

O que causa fraqueza nas pernas


Em primeiro lugar, é importante não confundir esse problema com cansaço ou sensação de peso que se costuma ter após um longo dia de trabalho. A franqueza nas pernas é caracterizada pela resistência enfraquecida dos músculos desses membros, que se manifesta pela incapacidade de fazer certos movimentos com eles ou com os pés.

A dor ciática é uma das causas comuns – que tem como origem mais recorrente problemas na medula espinhal, embora outros fatores possam também resultar em compressão dos nervos – um desconforto sentido ao longo de todo trajeto do nervo atingido.

Há ainda uma série de doenças neuromusculares capazes de resultar em fraqueza nas pernas. São alguns exemplos a esclerose lateral amiotrófica (ELA), a paralisia cerebral, a fibromialgia, a esclerose múltipla, a rabdomiolise, a distrofia muscular e a polimiosite.

Além disso, essa fraqueza muscular pode ser causada por certas drogas, toxinas e outras síndromes. A síndrome de Guillain-Barré é uma delas. Quando ela está presente, o sistema imunológico do corpo começa a atacar seus próprios nervos, causando formigamento.

Esse sinal progridem rapidamente e pode resultar em paralisia. Segundo estudo do Aarhus University Hospital, da Dinamarca, pacientes com essa neuropatia sintomática tinham fraqueza nos músculos inferiores das pernas.

Existe também o que se conhece como síndrome da fadiga crônica. Ela provoca exaustão extrema e cansaço sem motivo aparente. Não há qualquer condição médica subjacente, mas o quadro geralmente se agrava quando a pessoa executa atividades mentais ou físicas, desaparecendo com o repouso.

Quando consultar um médico

A fraqueza muscular que aparece de repente pode apontar para um acidente vascular cerebral, condição perigosa em que uma parte do cérebro é incapaz de obter o oxigênio necessário. Ela ocorre sem aviso prévio e é sentida principalmente em um lado do corpo, exigindo que você procure assistência médica imediatamente.

Você também deve chamar o seu médico imediatamente se a fraqueza for acompanhada por sintomas como dormência, visão turva, perda de visão, dores de cabeça, perda do controle do intestino ou da bexiga, letargia, paralisia, desmaios, incapacidade de mover uma parte do corpo, febre ou mudança em seu nível de consciência.

Para tratar a fraqueza nas pernas é necessário diagnosticar o problema subjacente que a está causando. Geralmente, não é necessário uma cirurgia, bastando medicamentos para curar a maior parte das doenças.

É possível também prevenir a ocorrência desse incômodo. Para isso, o exercício físico regular é indispensável, já que ele mantém o tônus músculo e a saúde geral do corpo. Algumas atividades como yoga, pilates, natação, caminhadas e tai chi são excelentes para fortalecer os músculos das pernas.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Médico alerta sobre os exercícios físicos apropriados durante a gravidez

Pilates, yoga e hidroginástica devem ser feito pelas gestantes, mas musculação e caminhada devem ser feitas com moderação




A gravidez é um dos momentos mais especiais e incríveis na vida da mulher, mas as mães de "primeira viagem" são cheias de dúvidas, principalmente relacionadas a exerícios físicos.

Muitas não sabem quais atividades são recomendadas, com qual intensidade e em que fase da gestação. Mas, é muito importante não ficar parada.

"Sem dúvida nenhuma durante a gestação é importante desenvolver uma melhora da condição cardiovascular e melhorar a flexibilidade. A gestante pode fazer bike com encosto lombar, para proteger a coluna em relação ao exercício e ajudar a melhorar a condição cardiorrespiratória. Caminhadas leves podem ser feitas no início da gravidez, todavia, com o passar dos meses e o peso da barriga a caminhada pode ocasionar uma hiperlordose lombar, que pode gerar uma dor. Outra atividade que eu recomendo é o pilates, que trabalha força e equilíbrio, mas sempre com o acompanhamento de um instrutor para que ele possa orientar os exercícios que podem ser feitos", revela o Dr. Rodrigo Freitas, médico do esporte.

Já a musculação é sempre uma dúvida entre as gestantes e alguns profissionais da saúde. Mas, segundo o expert, em algumas fases da gravidez não há mal algum.

“Até os 3 primeiros meses é interessante que haja uma diminuição no ritmo de treino, já que é neste período em que o feto está em formação. Após essa época, a mulher pode e deve continuar treinando, claro que não com a mesma intensidade e o mesmo peso que era realizado antes da gravidez. Por isso, deve haver acompanhamento profissional para que haja a orientação adequada. Mas, de maneira moderada, todos os exercícios podem ser realizados no período da gestação”.



segunda-feira, 7 de março de 2016

Você sente dores na região lombar?

Conheça exercícios simples que ajudam a aliviar os sintomas na coluna e podem ser feitos


Foto por: Andra Lemonie


Quando temos um diagnóstico de Lombalgia, significa dizer que ocorre uma alteração musculoesquelética na região lombar que pode ou não estar associada a alguma lesão mais séria. Estima-se que entre 70 e 80% da população mundial a desenvolve em alguma etapa da vida, mas a maioria dos episódios não são incapacitantes.

Consequência

De acordo com a fisioterapeuta Carolina Orsi Vieira, uma grande parcela da população nos dias de hoje, convive com dor lombar, resultado de má postura, sedentarismo, posições incorretas no ambiente de trabalho, nos afazeres domésticos entre outros fatores associados incluindo, a execução errada de exercícios. Geralmente o encurtamento dos músculos paravertebrais da coluna, associado com a fraqueza da musculatura abdominal, podem gerar sobrecarga e dor na região lombar.

Exercícios

Carolina selecionou alguns exercícios de fácil execução que podem ser realizados em casa e ajudam a aliviar possíveis tensões na coluna lombar. “Os exercícios devem ser realizados preferencialmente de manhã, logo ao acordar, em um colchonete para proteger a coluna”, aconselha a fisioterapeuta.

Exercício 1:




Deite-se de barriga para cima, joelhos flexionados e ombros relaxados. Coloque as mãos ao redor das pernas e puxe-as em direção ao peito. Manter a postura durante 30 segundos.

Exercício 2:



Deite-se de barriga para cima, joelhos flexionados e ombros relaxados. Cruze a perna esquerda sobre a coxa da perna direita (como se fizesse um 4). Coloque as mãos ao redor da coxa direita e, soltando o ar, puxe a perna em direção ao peito. Mantenha por 30 segundos e faça com a outra perna.

Exercício 3:




Deite-se de barriga para cima, joelhos flexionados e ombros relaxados. Coloque as mãos sobre as costelas e lentamente solte as pernas de um lado para o outro. Repita por 10 vezes de cada lado.

Exercício 4:





Em quatro apoios, inspire em posição neutra e na expiração arredonde a coluna para o teto, como se fosse “um gato arrepiando”, olhando para baixo. Inspire, e na expiração empine o quadril olhando para frente. Repita por 10 vezes.

Ideal
Vale lembrar que esses exercícios atuam de forma paliativa, ajudando a aliviar os sintomas agudos, porém não tratam a causa das dores na coluna. “O ideal é que a pessoa com lombalgia faça uma atividade física regular, onde possa trabalhar alongamentos de toda a cadeia posterior e do músculo piriforme, além de mobilizar todas as vértebras da coluna e fortalecer o abdômen e os músculos paravertebrais”,

Dica: Carolina aconselha que quem possui esse tipo de dor, faça pilates. “O pilates além de trabalhar alongamentos, correção postural, exercícios de mobilização e estabilização da coluna, ainda fortalece e modela o corpo de forma global. Em uma sessão é possível perder até 300 calorias”, convida.


Fonte: http://www.jcorreiodopovo.com.br/exibenoticia.php?id=voce-sente-dores-na-regiao-lombar

sexta-feira, 4 de março de 2016

Ano Mundial Contra a Dor nas Articulações

As doenças reumáticas são inflamações, crônicas ou não, em um ou mais componentes de uma articulação, gerando dores.

Anualmente, a IASP – International Association for the Study of Pain (USA) elege um tema para incentivar e promover o desenvolvimento de estudos e novas terapias para o tratamento de diferentes tipos de dor.

Em 2016, o foco da Associação americana é a Dor nas Articulações, que afeta milhões de pessoas em consequência de uma variedade de doenças, especialmente as reumatológicas.

Para Dr. Claudio Fernandes Corrêa, mestre e doutor em neurocirurgia pela UNIFESP, atuando em dor há mais de 20 anos, o tema se configura como de extrema relevância, visto que estas doenças e suas comorbidades tendem a aumentar com o aumento do envelhecimento populacional, o estilo de vida sedentário e a obesidade.

Doenças Reumáticas

As doenças reumáticas são inflamações, crônicas ou não, em um ou mais componentes de uma articulação, gerando dores e incapacidade temporária ou permanente para sua movimentação adequada. Elas estão associadas às dores nas articulações, como as artroses e artrites, fibromialgia, lúpus, entres outras.

Justamente por serem doenças tão comuns e que acometem pessoas no mundo todo, principalmente a população idosa, é que a campanha da IASP de 2016 voltará seus esforços profissionais e acadêmicos para o melhor preparo de médicos e paramédicos que lidam diretamente com estes perfis de pacientes, com atenção direta para suas queixas dolorosas e a devida orientação de tratamentos adjuvantes a sua doença de base, para que tenham melhor qualidade de vida.

Tratamentos da dor

Além do tratamento convencional parta a dor, com base nos medicamentos analgésicos, antidepressivos e anticonvulsivantes - estas duas últimas classes atuando especificamente como neuromodulares preventivos das crises - não surtindo os efeitos satisfatórios, diversas outras técnicas podem ser indicadas aos pacientes crônicos, que vão desde procedimentos minimamente invasivos até cirurgias de bloqueio sensorial da dor.

Bombas de infusão com opioides: inserida sob a pele, para liberação direta no fluido ao redor da medula (liquor), fornecendo alívio do quadro doloroso.

O procedimento é simples e a liberação do analgésico ocorre continuamente, conforme programação feita pelo médico.

Cordotomia: trata-se de um procedimento minimamente invasivo que interrompe seletivamente alguns tratos condutores de dor na medula espinhal, causando uma diminuição da percepção dos estímulos dolorosos e alívio da dor crônica ao paciente submetido ao tratamento.

A interrupção se dá no quadrante anterolateral da medula espinal oposto ao lado em que a dor é mencionada.

Neuroestimuladores: as técnicas de implante de eletrodos são capazes de eliminar a comunicação que leva a informação da dor até o cérebro. São de dois tipos: implante na coluna vertebral e no cérebro.

Dr. Claudio Corrêa indica que o tratamento precisa ser determinado por um especialista, que deverá sugerir quantas opções forem necessárias até que se obtenham os resultados esperados e possíveis.

“Como as dores crônicas são geradas por doenças mesmo tratáveis, mas que fica como sequela a dor, o tratamento nem sempre atinge 100% do alívio do quadro.

Porém, em todos os casos é possível oferecer melhora da intensidade da dor possibilitando aos pacientes o retorno de suas atividades funcionais e sociais e consequente melhora da qualidade de vida. O importante é saber que existem opções para atingir esses objetivos”


Fonte: http://www.odebate.com.br/saude-beleza/ano-mundial-contra-a-dor-nas-articulacoes-22-02-2016.html

quarta-feira, 2 de março de 2016

Mais de 80% da população sofre com dor lombar

A dor lombar é a segunda maior causa de visita de pacientes aos médicos, só perde para a dor de cabeça. O problema atinge mais de 80% da população mundial, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), e representa prejuízos financeiros para as empresas (é a maior causa de afastamento do trabalho em pessoas com menos de 45 anos), para o governo (em 2012, mais de 116 mil pessoas receberam auxílio-doença por esse motivo) e para os que sofrem com o problema (cansaço, desânimo e até mesmo estágio depressivo).

A lombalgia pode chegar como uma dor intensa. Nesses casos, o médico neurocirurgião, Joel Teixeira, especialista no trato da dor, recomenda que o paciente evite se mover, tome um analgésico e, não melhorando, procure um médico. As razões para os problemas na região lombar podem estar ligadas a dor do disco intervertebral (essa teoria é recente), hérnia de disco, dor das articulações entre as vértebras, dor da articulação sacroilíaca, cólica renal, infecção renal, fratura de coluna, tumores, infecção na coluna – os três últimos casos são mais raros, precisam ser observados por serem doenças mais graves.

As chamadas dores nas costas podem ser originadas por traumatismos pelo movimento crônico ou momentâneo como carregar peso, torções, posição profissional; doenças reumáticas, envelhecimento, infecção dos discos intervertebrais. É preciso observação, pois o desencadear de ataques repetidos pode levar à espiral de declínio, na qual a pessoa não consegue se levantar por causa da dor, o que enfraquece os músculos e as articulações. Para esses casos, Joel Teixeira recomenda "que se identifique qual é o problema e o tratamento mais adequado. Não dá para generalizar, cada caso é um caso", explica.

Existem estudos que indicam uma série de medidas preventivas que sugerem mudanças no estilo de vida, órteses de calçados, cintos para as costas e vários tipos de programas de exercícios. Contudo, na opinião de Joel Teixeira, "não é conveniente sobrecarregar as pessoas com tantas informações, visto que já têm muitas preocupações no dia a dia. Até mesmo os exercícios, que sempre são bem-vindos para a saúde como um todo, devem ser feitos com orientação profissional para que não venha a causar traumatismos em qualquer parte do corpo", lembra.

O principal é sempre procurar a opinião de um médico especialista para obter o diagnóstico correto e o melhor tratamento. "Se possível avalie o especialista previamente em vista dos resultados positivos obtidos com outros pacientes", recomenda Joel Teixeira.


Autor: Dr. Joel Teixeira
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