terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Dicas para aliviar dores na coluna.

Dor nas costas é um mal que, uma hora ou outra, vai chegar perto de todos nós. Parece que é impossível passar por essa vida sem sentir, ao menos uma vez, uma dorzinha aqui ou ali. E nos casos em que o corpo está apenas cansado ou sobrecarregado de alguma forma, o melhor a fazer é alongar e fazer exercícios que descansem as costas. 

E depois disso é super importante partir para um reforço abdominal, principalmente, para que as costas não sejam exigidas demais em nosso dia a dia. Existem vários tipos de exercícios que ajudam a fortalecer o abdômen... De caminhada à musculação, de pilates à corrida, sempre vai existir um exercício que vai combinar com o seu estilo de vida e vai ajudar a trazer mais qualidade de vida para os seus dias. 

E sobre exercícios legais para tirar o estresse de cima da nossa coluna, a gente tem um vídeo para você curtir. Assita e faça o teste! Vamos ver o que você vai achar.




Equipe Dr. Ernani Abreu / CRM 10533
Ortopedista e Traumatologista
Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral
Presidente do Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Coluna

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Quem acorda cedo é mais feliz. Você concorda?

Boa tarde a todos!

Estamos nos encaminhando para o final do primeiro mês do ano, momento também em que muitas pessoas tiram férias e aproveitam seus dias de folga para dormir até mais tarde. Entretanto, uma pesquisa britânica afirma que quem acorda mais cedo é mais feliz. E aí, você concorda? 

Reproduzimos a matéria do ClicRBS aqui, para vocês darem uma olhada. Boa leitura! 

***



Quem acorda cedo é mais feliz, diz estudo
Pesquisa britânica mostra que o hábito de madrugar deixa as pessoas mais dispostas e saudáveis

A hora em que o despertador toca costuma ser um momento nada agradável para muitas pessoas. O frio da manhã e o aconchego do cobertor deixam qualquer um tentado a fechar a cortina e programar o alarme para mais tarde. Mas nem todo mundo gosta de adiar o momento de sair da cama. 

Para quem sente prazer em levantar cedo, estar de pé nas primeiras horas do dia tem um valor inestimável. E segundo pesquisadores da Universidade de Roehampton, no Reino Unido, esse valor está relacionado a mais saúde e qualidade de vida. Estudo realizado na instituição com mais de mil voluntários concluiu que pessoas que acordam cedo são mais magras, mais felizes e mais saudáveis do que aquelas que usam a manhã para dormir um pouco mais.

Por meio de um questionário online, os pesquisadores entrevistaram 1.068 adultos sobre seus hábitos de alimentação e sono, seus níveis de felicidade e ansiedade e seu estado de saúde. Usando escalas padronizadas para avaliar se eles eram matutinos ou vespertinos, os estudiosos analisaram o bem-estar, a consciência e o comportamento alimentar dos voluntários. Cruzando os dados que revelam o horário médio de pular da cama (veja quadro abaixo) com outras respostas, os especialistas perceberam que acordar cedo traz uma série de benefícios, deixando as pessoas mais dispostas e saudáveis.

— Ser uma pessoa matutina ou não é em parte uma questão do relógio do corpo do indivíduo e em parte uma questão de preferências que se desenvolveram ao longo da vida. As escolhas matutinas provavelmente se adaptam melhor à sociedade industrial em que vivemos, além de serem mais saudáveis — defende o professor Jöerg Huber, que liderou a pesquisa.

Hormônios 

Segundo Nonato Rodrigues, especialista em transtornos do sono, o relógio biológico de cada um tem papel fundamental na determinação dos horários de dormir e acordar. Ele explica que, apesar dessa variação, existem horários mais saudáveis para o sono, relacionados às substâncias que o regulam.

— A melatonina é o hormônio que gerencia o sono. Às 22h, o organismo tem um pico dessa substância e, por isso, é o horário em que as pessoas têm maior propensão para deitar. Como a duração do sono mais comum fica por volta de oito horas, a tendência é que o indivíduo que dorme a essa hora acorde às 6h, quando a luminosidade está aumentando — explica.

Apesar disso, algumas pessoas podem ter necessidade de dormir mais ou menos tempo. Rodrigues explica que esses indivíduos são classificados como grandes dormidores ou pequenos dormidores, com sonos que duram de seis a 10 horas.

O aposentado Flávio Barbosa, 69 anos, faz parte do time de quem não consegue ficar até muito tarde na cama. Apesar de não precisar mais acordar cedo para trabalhar, ele mantém o hábito por prazer.

— Ficar mais tempo na cama, em vez de me deixar relaxado, começa a cansar. Não gosto de acordar tarde porque a gente acaba ficando com uma moleza estranha, uma sensação de que o dia está começando na hora errada — descreve.

E o hábito se espalhou pela família. Apesar de trabalhar apenas à tarde, o filho de Flávio, Eduardo Barbosa, 42 anos, levanta diariamente às 6h. Após tomar café da manhã e levar os filhos na escola, o servidor público bem que poderia voltar para a cama, mas prefere dedicar o tempo a uma atividade física em companhia do pai.

— Se eu acordasse às 10h, por exemplo, não poderia aproveitar esse tempo.

Para o neurologista Henrique Braga, acordar cedo reduz o estresse e a ansiedade do dia a dia por dar mais tempo para as pessoas se organizarem e realizarem as suas atividades com calma.

— Chegar cedo ao trabalho, não enfrentar trânsito pesado, comer bem e sem pressa pode colaborar muito na redução do estresse e da ansiedade, que são fatores de risco de doenças cardiovasculares.

Na opinião do médico, alimentar-se corretamente pela manhã é fundamental, porque o organismo recebe energia para o resto do dia e pode controlar também a produção de cortisol.

— Pela manhã, o organismo tem mais cortisol, um hormônio que deixa o indivíduo mais ativo e estimulado, mas também está relacionado ao estresse. Se a pessoa não come, falta energia, e o organismo produz essa substância em excesso para tentar compensar. Aí, é ansiedade e irritação na certa.

Saiba qual o seu perfil:

Dias úteis

:: Pessoas matutinas — levantam da cama, em média, às 6h58m

:: Pessoas vespertinas — levantam da cama, em média, às 8h54m

Fins de semana

:: Pessoas matutinas — levantam-se às 7h47min

:: Pessoas vespertinas — levantam-se às 10h09min

Correio Braziliense


Equipe Dr. Ernani Abreu / CRM 10533
Ortopedista e Traumatologista
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Presidente do Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Coluna

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dor - Quando o corpo grita

Uma reportagem bem interessante sobre a dor, veiculada no Jornal Zero Hora, da cidade de Porto Alegre, no sábado passado, dia 14 de janeiro de 2012.

Boa leitura a todos!

***


Quando o corpo grita
por Daniela Santarosa 


A dor é o sinal que algo não vai bem no organismo. Saiba quando procurar ajuda médica.

Inexplicavelmente, surge uma dor na mão. O incômodo faz com que o braço pare de mexer e, em pouco tempo, o ombro perde a função. A pessoa já não consegue executar as tarefas domésticas nem dormir direito. Logo precisa se afastar do trabalho e abandona a atividade física que mais gosta. Como está sempre triste e de mau humor, não quer mais sair de casa. Não é raro ouvir esse tipo de relato de pacientes que sofrem com dores crônicas.

– A sensação é de que a vida vai descendo a ladeira e o paciente não consegue encontrar uma explicação para o que está sentindo – relata a anestesista da Clínica de Dor do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Renata da Cunha Ribeiro.

A dor é um importante mecanismo de defesa do organismo, pois, na maioria dos casos, sinaliza que algo não está funcionando bem. Quando dura de três a seis meses e tem uma causa definida, é classificada como aguda.

– Só que a dor pode perder a função e começa a estar ali sem você precisar dela. Passa a ser um transtorno – alerta a anestesista.

É o que caracteriza a dor crônica. Ela dura mais de seis meses e, como não está associada a um trauma, é difícil explicar de onde veio. Renata diz que nem sempre o médico consegue chegar a um diagnóstico, o que não significa que a dor não exista. É possível que o médico não identifique uma lesão física e não sabe explicar porque a dor está ali, o que não quer dizer que ela seja psicológica: significa apenas que o fator concreto não foi detectado. O paciente pode relatar que, na época em que a dor surgiu, estava, por exemplo, chateado por que havia terminado o namoro, estava desempregado e a mãe havia morrido, mas a anestesista esclarece que não se pode atestar que só existe o componente psicológico. A dor está sempre relacionada a várias causas, mesmo que haja indícios de que tenha sido desencadeada por um fator emocional.

De acordo com a médica, os pacientes com dor crônica que a procuram já passaram por vários especialistas e continuam sem diagnóstico.

– São pessoas que perdem a esperança e se sentem frustradas. Elas chegam ao consultório com aquele tanto de exames e nenhum deles explica o que está sentindo – comenta. Renata conta que conversa com o paciente, faz exame físico, e se houver necessidade, solicita avaliação de outro especialista: aciona fisioterapeuta, acupunturista, psicólogo ou psiquiatra.

Por nem sempre ter uma causa específica, o foco do tratamento da dor crônica não é a cura, e sim fazer com que o paciente conviva melhor com ela. Ou seja: não dá para pensar que o médico falhou porque os sintomas não desapareceram.

– Pode ser que a dor nunca deixe de acompanhar o paciente, mas é possível ter mais qualidade de vida – afirma a médica da Clínica de Dor do Hospital das Clínicas da UFMG.

Em busca do alívio


Uma vez que a dor varia de pessoa para pessoa, o tratamento é individualizado e diz respeito a vários fatores além da medicação. Também pode envolver alívio de estresse e relaxamento, fisioterapia, melhoria nos hábitos de sono e nutrição e exercício físico. Savage recomenda que as pessoas procurem ajuda profissional para a dor crônica quando sentirem que ela está interferindo com a sua qualidade de vida.

Um dos maiores temores no tratamento da dor crônica é que o paciente fique viciado nas drogas utilizadas para tratá-la. Porém, a maior parte dos tipos de dor crônica reponde ao tratamento com medicação não-opióide. Uma combinação de diferentes tipos de analgésicos em doses menores é geralmente mais eficiente que um único medicamento uma dose maior. Porém, se os opióides forem prescrevidos para a dor, o paciente não estará abusando de drogas se tomá-los exatamente como receitados.

Os anti-depressivos são excelentes medicamentos contra as dores crônicas, especialmente por atuarem contra a sensibilização do Sistema Nervoso Central (SNC), fortalecendo as informações enviadas pelo cérebro para que a dor não seja percebida.



Equipe Dr. Ernani Abreu / CRM 10533
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quer saber tudo sobre a sua coluna?

O acesso à internet fez com que muitas pessoas pudessem encontrar mais informações, e saber usar bem a essa ferramenta para encontrar conteúdos legais é o que faz essa tecnologia valer a pena. Pensando nisso, viemos dar uma super dica para vocês aqui de um site que tem bastante conteúdo interessante sobre a coluna vertebral. É sempre bom lembrar que não devemos fazer nenhum tipo de autodiagnóstico, muito menos usar medicações sem consultar um especialista antes. Mas para quem pretende enriquecer conhecimentos e se informar mais, vale a pena! 



Gostou? 
Clica aqui para ler mais, vale a pena!




Equipe Dr. Ernani Abreu / CRM 10533
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Está de mau humor? Que tal dar uma caminhada?

Já falamos aqui sobre a importância das atividades físicas, não apenas para a saúde, mas também para a manutenção da saúde da coluna vertebral. Vamos aproveitar que o ano está recém começando e colocar a nossa rotina de exercícios em dia? Vale a pena, os benefícios certamente são maiores que o esforço de uma corrida ou uma caminhada por dia. 

Separamos para vocês uma matéria do site Bem Estar, do ClicRBS. Boa leitura!




Veja como os exercícios físicos 
beneficiam o corpo por dentro e por fora
Abandonar o sedentarismo tem efeitos positivos até mesmo no humor

Que os exercícios físicos fazem bem ao corpo não é novidade. Mas há uma série de vantagens, que vão além da boa forma. Na hora de escolher qual exercício praticar, é necessária uma avaliação médica e, se possível, a orientação de um professor de educação física. Os cuidados devem ser redobrados para pessoas com mais de 40 anos, fumantes, sedentárias, obesas ou apresentam alguma doença crônica. Lembre-se que, para entrar em forma, não é necessário se tornar um atleta de ponta.

A nova diretriz do Colégio Americano do Esporte recomenda a prática de exercícios cinco vezes por semana. Porém, é importante deixar bem claro que, para romper a inércia, ela não tem que iniciar com cinco vezes por semana. Ela tem que progressivamente começar com duas vezes, depois três vezes até chegar a cinco vezes por semana, dentro de um processo progressivo.

O organismo está sempre queimando calorias para manter suas funções vitais básicas, incluindo respiração, circulação e funcionamento dos órgãos. A energia necessária para manter estas funções é denominada "taxa metabólica basal" ou "taxa metabólica de repouso".

Quaisquer outras atividades realizadas exigem um consumo adicional de energia, obtida a partir da metabolização de glicogênio — forma sob a qual os carboidratos são armazenados — e gordura. Quando você realiza atividades aeróbicas, o organismo queima calorias.

Para perder peso, dê preferência a atividades mais prolongadas, com intensidade moderada, como caminhada, natação e ciclismo. As atividades curtas e de maior intensidade, como musculação, tendem a queimar carboidratos em vez de gorduras e, portanto, são menos eficazes para perda de peso, mas excelentes para ganhos de massa magra e prevenção de lesões.

Todo o organismo é beneficiado... 

:: Eficiência cardíaca

Um coração mais forte é capaz de bombear mais sangue a cada batimento. Portanto, o coração não precisa bater tão rápido durante o repouso ou a atividade física.

:: Perda e manutenção do peso

A associação de uma dieta alimentar balanceada e a prática regular de atividades físicas reduzem o peso e substituem gordura por massa magra (músculos).

:: Saúde mental em dia

A prática regular de atividades físicas promove a liberação de endorfinas, substâncias naturais com ação analgésica. Além disso, as endorfinas combatem o estresse, a depressão e a ansiedade.

:: Fortalecimento do sistema imunológico

Pessoas que praticam exercícios físicos regularmente são menos vulneráveis a doenças virais, como resfriados e gripes. Acredita-se que os exercícios ajudam a ativar o sistema imunológico e prepará-lo para combater infecções.

:: Disposição e bom humor

Os exercícios físicos podem deixá-lo cansado a curto prazo, durante e logo após o treinamento, mas posteriormente aumentam a disposição e reduzem a fadiga, além de melhorarem o humor.

:: Menor risco de doenças

O excesso de peso é um fator que contribui para o desenvolvimento de doenças cardíacas, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral (AVC), diabetes e alguns tipos de câncer. Perdendo peso, você apresenta um menor risco de desenvolver estas doenças. Além disso, atividades aeróbicas de baixo impacto, como caminhada, por exemplo, podem reduzir o risco de osteoporose e suas complicações. Em pacientes com artrite, boas opções que evitam o estresse articular são a natação e a hidroginástica.

:: Você vive mais — e melhor

Em 1986, os resultados do Harvard Alumni Health Study, publicados no New England Journal of Medicine, comprovaram cientificamente que a prática de exercícios físicos está diretamente relacionada com uma maior expectativa de vida. Desde então, novos estudos têm demonstrado resultados semelhantes.

:: Força muscular e alívio das dores

Os exercícios estimulam o aparecimento de pequenos vasos sanguíneos nos músculos. Assim, o organismo consegue fornecer maiores quantidades de oxigênio para o tecido muscular, removendo o que é indesejável no metabolismo, como o ácido láctico, por exemplo. Assim, é possível combater problemas como a dor muscular crônica, a fibromialgia e as dores lombares.

Para quem quer começar...

:: Aqueça os músculos com uma caminhada de cinco a dez minutos. Em seguida, faça alongamentos por mais cinco ou 10 minutos antes de iniciar os exercícios. Não alongue seu corpo com os músculos frios.

:: No começo, vá devagar. Podem ser necessárias algumas semanas para conseguir realizar cerca de 20 a 30 minutos de atividade física contínua. Tenha paciência.

:: A regularidade do exercício é essencial. Não adianta caminhar uma vez por semana. Reserve um tempo diário e torne-o sagrado. Lembre-se que a recompensa será um corpo mais saudável e uma mente mais leve.

Fonte: A importância e os Benefícios dos Exercícios Aeróbicos, Elisabete Fernandes Almeida.


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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Semana movimentada para começar o ano!

A semana recém começou e já temos várias novidades e conteúdos para compartilhar. Mas acreditamos que essa seja a melhor maneira também de começar o ano, portanto viemos mostrar mais uma matéria bacana para vocês. Essa aqui é assinada pelo Dr. Ernani, e saiu na Revista Caras. 

A matéria é sobre cifoplastia e vertebroplastia, cirurgias minimamentes invasivas que corrigem fraturas nas vértebras. Colocamos a imagem aqui para vocês conferirem a reportagem, mas devido à possibilidade de dificuldades para leitura, inserimos também o texto da matéria. Assim vocês podem ler direitinho todo o conteúdo! Então boa leitura!


Uma nova cirurgia revoluciona o tratamento das fraturas da coluna
A principal causa de fraturas de vértebras da coluna em idosos é a osteoporose. Portadores de fraturas que não conseguem bons resultados ou têm efeitos colaterais graves no tratamento com medicamentos, ou não toleram o uso de colete, podem fazer cifoplastia. Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva que consiste em injetar cimento na fratura para que cole e alivie a dor.

A coluna vertebral é uma espécie de haste única flexível que se localiza na parte posterior e central do tronco. Ela vai da cabeça à bacia. É fundamental porque envolve e protege a medula espinhal e seus nervos. Constitui-se de 33 vértebras que se dividem em cinco grupos: sete na coluna cervical, 12 na dorsal, cinco na lombar, cinco soldadas entre si na sacral, e quatro, também soldadas entre si, na coccidiana. Infelizmente, as vértebras da coluna podem apresentar doenças e problemas, como fraturas.

A principal causa de fraturas de vértebras em jovens e adultos são os acidentes. Já a causa mais importante de tais fraturas em idosos é a osteoporose. Essa doença sistêmica, mais comum na população feminina, se caracteriza pelo enfraquecimento progressivo dos ossos. A principal causa de osteoporose na mulher é a queda da produção dos hormônios sexuais a partir da menopausa. 

Portadores de osteoporose podem sofrer fraturas de vértebras em toda a coluna. São mais comuns, porém, na coluna torácica e na lombar, porque são as que mais suportam o peso do corpo. As fraturas podem resultar de quedas e, nas situações de osteoporose mais grave, até de atividades simples como caminhar, baixar-se e/ou levantar-se. Causam muita dor, pela deformidade vertebral (cifose) e/ou pelo esmagamento da vértebra, mas raramente provocam lesões musculares medulares ou dos nervos.

Portadores de osteoporose com suspeita de fraturas de vértebras têm de ser levados a um ortopedista ou a um neurocirurgião que seja especialista em cirurgia da coluna. Todas as fraturas de vértebras por osteoporose devem ser tratadas. O tratamento consiste no controle das dores com analgésicos, no uso de colete para proteger a coluna até que as fraturas se consolidem e repouso.

Em geral não se faz cirurgia convencional nesse tipo de paciente porque seus ossos são fracos e não sustentam parafusos e hastes. Ela só é indicada em casos de instabilidade espinhal importante ou comprometimento neurológico. 

Felizmente, ultimamente se vem usando com sucesso nos portadores de fraturas por insuficiência (do idoso) que não conseguem bons resultados ou têm efeitos colaterais graves no tratamento com remédios, ou não toleram o uso de colete, ou não podem fazer repouso por longos períodos duas cirurgias minimamente invasivas: a vertebroplastia e a cifoplastia. São feitas percutaneamente (sem cortes), por meio de cânulas, com as quais se injeta cimento medicinal na vértebra para fixá-la, aliviar a dor e reduzir a deformidade.

A vertebroplastia é usada em fraturas desde o meio dos anos 1990. É feita em ambulatórios com anestesia geral. Proporciona bons resultados, mas tem o inconveniente de parte do cimento às vezes sair da vértebra, podendo causar embolia e/ou comprimir a medula espinhal. 

Já a cifoplastia foi criada com base na vertebroplastia e representa uma grande evolução. É utilizada no Brasil desde 2006. Consiste em introduzir um balão na vértebra fraturada, inflá-lo para que restaure a altura do corpo vertebral e injetar cimento. Como se utiliza um cimento mais viscoso, o risco de extravasar para o canal vertebral ou causar embolia é bem menor. Também é feita com anestesia local e proporciona bons resultados. É fundamental que tanto a vertebroplastia quanto a cifoplastia sejam feitas sempre por profissionais experientes. 


Equipe Dr. Ernani Abreu / CRM 10533
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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

E como manter a forma nas férias?

Uma das formas de prevenir problemas de coluna é manter-se no peso ideal. Mas como fazer isso durante este período de férias, em que toda nossa rotina fica diferente? Será que existe uma forma de continuar a prática de exercícios sem deixar de aproveitar uma viagem, a praia, a companhia dos amigos e da família? Tem sim!!

Encontramos no portal Exame uma matéria muito interessante sobre isso, e viemos logo compartilhar aqui essas dicas com todos vocês. Boa leitura!

***

Aproveite as férias sem perder o condicionamento físico

Não deixe que a pausa para as férias cause a queda do condicionamento físico que você levou um ano para adquirir.


Uma dica é manter a corrida ou outras atividades físicas durante pelo menos três vezes por semana, 
com duração de no mínimo 30 minutos


Com a chegada das férias, muita gente deixa de lado os treinos de corrida e a musculação para aproveitar um merecido descanso. No entanto, mais festas e menos treinos podem trazer mais que relaxamento: a pausa no fim do ano pode causar a queda do condicionamento físico que você levou um ano para adquirir. E isso pode trazer prejuízos para sua evolução na corrida.

Mas não é necessário deixar de curtir as férias para ficar em dia com a planilha. Aproveite essa época para dar uma folga para suas pernas: "Um tempo sem atividades físicas ajuda na recuperação da musculatura e da estrutura óssea", diz Fábio Pomes, diretor técnico da Assessoria Esportiva Sistema Helix, de São Paulo. Porém, o período de descanso não deve ultrapassar três dias de repouso total. "Senão, o rendimento começa a cair e será mais difícil recuperar a forma."

Pomes recomenda manter a corrida ou outras atividades físicas durante pelo menos três vezes por semana, com duração de no mínimo 30 minutos. A quilometragem semanal diminui, mas você mantém o corpo ativo. "O foco dos treinos deve ser a manutenção da força. Essa é a primeira coisa que falta quando ficamos muito tempo parados", diz o treinador.

Férias ativas

Para não ficar refém da planilha, invista em exercícios que se encaixem na rotina de férias. "Jogar vôlei, basquete e futebol ou pedalar o ajudam a sair da rotina, além de trabalhar de maneira diversificada a musculatura, o que cria novos estímulos e dá flexibilidade ao corpo", afirma Ricardo Arap, diretor técnico da Race Consultoria Esportiva, de São Paulo. Também vale fazer uma bela caminhada na praia e nadar no mar ou na piscina.

Se costuma correr na esteira, aproveite as férias para explorar as ruas e apreciar a paisagem das praias e montanhas. "Os treinos outdoor são importantes para que o corpo não fique habituado somente com a esteira, além de melhorar na mecânica dos movimentos", explica Pomes.

Moderação à mesa

Com os treinos em ritmo mais lento e tentações saltando aos olhos, é preciso ficar atento à quantidade e qualidade do que está sendo colocado no prato. "Por exemplo, se o café da manhã normalmente são duas fatias de pão integral com peito de peru e queijo branco, deve-se manter a proporção dos nutrientes, mas vale trocar o pão integral por um pão francês e o peito de peru e queijo por uma porção de ovo mexido", explica Fabiana Honda, nutricionista da PB Consultoria em Nutrição, de São Paulo.

Clique aqui para ver a reportagem no site da Exame.com. 


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