segunda-feira, 29 de maio de 2017

Saiba como prevenir problemas nos quadris

 
As dores na região dos quadris vêm se tornando cada vez mais frequentes e podem tornar-se incapacitantes, o que justifica a importância do diagnóstico preciso para iniciar, imediatamente, o tratamento adequado. O alerta é do médico ortopedista e traumatologista, Joaquim Reichmannao destacar a importância de procurar um médico ao sentir qualquer sintoma.

Segundo Reichmann, o diagnóstico é feito por exame clínico que avalia os movimentos das articulações, as dores e a qualidade da caminhada. Em seguida, é feita avaliação e exame de densitometria óssea.
Entre os problemas mais frequentes estão a bursite trocantérica, que consiste no resultado da inflamação da bolsa (bursa) existente ao lado da parte superior e lateral do fêmur, e decorre do atrito de um tecido fibroso da coxa sobre o osso; as tendinopatias – inflamação dos tendões em torno do quadril; e a osteonecrose que ocorre quando o aporte sanguíneo para o fêmur é interrompido, provocando a morte de células ósseas, colapso do osso, deformação e perda de movimentos.
Outras situações comuns são o ressalto no quadril – caracterizado por uma dor (sensação de queimação) na região lateral (externa) da pelve, causada na maioria das vezes, pela fraqueza do músculo do glúteo; e fraturas que acontecem com maior frequencia em pessoas idosas e ocorrem geralmente no colo do fêmur. “Essas fraturas são mais comuns em mulheres acima de 65 anos e, normalmente, são causadas por queda. A osteoporose aumenta significativamente o risco de fraturas nos idosos, geralmente na bacia ou no fêmur”, ressalta Reichmann.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Osteoporose, o homem tem fisiologicamente 30% a mais de massa óssea que a mulher, o que faz com que os riscos sejam maiores na população feminina. Segundo o médico, muitos problemas de coluna também podem causar dores na região do quadril, como por exemplo, as hérnias de disco e a compressão do nervo isquiático (ciático).
Responsáveis por conectar as pernas ao tronco, os quadris sustentam todo o corpo e são capazes de realizar grande amplitude de movimento. “Para evitar dores e doenças nessa região, a recomendação é praticar exercícios com regularidade. O equilíbrio muscular protege a articulação e contribui para melhorar a estabilidade e o seu funcionamento”, afirma Reichmann.
Com os exercícios, a articulação fica mais estável, sobrecarregam-se menos os ligamentos e a cartilagem, poupando essa estrutura. No entanto, para quem já sente muita dor, a fisioterapia é a estratégia mais indicada, pois fará que essa articulação ganhe força e mobilidade.
Fonte: https://www.forquilhinhanoticias.com.br/saiba-como-prevenir-problemas-nos-quadris/

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Celular faz mal? Saiba o que fazer para evitar dores causadas pelo uso excessivo


Ortopedista lista cinco maneiras que seu smartphone pode estar te prejudicando e mostra como corrigir esses problemas. Confira!

 
 

Hoje passamos horas falando, lendo, escrevendo e deslizando os dedos no celular. Tudo isso pode estar causando danos não só oculares, como déficit de atenção e, principalmente, problemas ortopédicos. Você já teve uma dor estranha no cotovelo, ou seu pescoço começou a doer sem ter feito nada? Se sim, pode ser culpa do seu smartphone. Nossos corpos não foram feitos para segurar e manter um telefone o dia todo nas mãos. Assim, listamos aqui cinco maneiras que seu smartphone pode estar te prejudicando e mostramos como corrigir esses problemas. Confira:

 


Dor no polegar

Anos atrás quando os celulares tinham teclas, a tendinite no polegar foi um grande problema porque golpear o teclado ou colocar um pouco mais de pressão causava muito stress sobre esse dedo. Agora, mesmo que os smartphones tenham telas sensíveis ao toque (que exigem menos pressão), o polegar ainda está recebendo sua parcela justa de tensão devido ao uso excessivo, como muitas pessoas usam para rolar o texto.

Correção: tente fazer o possível para misturar e usar outros dedos. Se você está realmente sentindo dor, considere consultar um médico especialista. Pode ser necessário usar uma tala imobilizando o polegar para fornecer apoio e aliviar a dor. Esportes como natação, judô e outros que ajudam a trabalhar todos os dedos, fortalecem e dão resistência.

Dor no pescoço

Há uma postura universal que as pessoas assumem ao digitar, e não é correta. A maioria olha para baixo segurando o seu telefone, colocando cerca de 27kg de pressão sobre a coluna vertebral (em comparação com cerca de 6kg quando você está em pé reto, com o celular no nível dos olhos). Com o tempo, você começa a sobrecarregar a musculatura do seu pescoço, e seus músculos podem começar a inflamar e contrair ( ficar mais tenso). Eventualmente, seus ossos podem até mesmo começar a mudar e adquirir uma postura cada vez mais rígida e de difícil mudança.

Correção: ao invés de inclinar a cabeça para baixo e mantê-la, traga seu telefone mais alto para atendê-lo e fazer sua leitura/textos. Algumas pessoas esquecem que também temos uma amplitude de movimento com os olhos, e que podemos olhar para baixo sem inclinar a cabeça num ângulo tão grande. Esportes que ajudam a fortalecer o CORE e trabalhos funcionais ajudam muito a fortalecer a coluna, como yoga, pilates e balé.

Dor no cotovelo

Mantendo o cotovelo dobrado em uma posição flexionada (como quando você segura o telefone à sua frente), eventualmente você pode comprimir ou estirar os nervos que passam através da articulação do cotovelo, causando dor e formigamento que podem irradiar para a mão. Além disso, muitas pessoas mantêm seus punhos em uma posição fixa enquanto digita, o que pode colocar um estresse extra sobre os músculos do antebraço. Esticar esses músculos pode levar à dor no cotovelo e punho, semelhante à dor que ocorre nas teninites.

Correção: mude de mãos frequentemente, especialmente quando você está lendo um artigo que exige que você segure o telefone por um longo tempo. Se possível, apoie o cotovelo ao ler para redistribuir a força. Pratique esportes que dão força nos braços como tênis, vôlei, basquete. Isso ajuda na resistência!

 

Dor no ombro

Não é apenas a sua cabeça que se inclina para a frente para olhar para o seu telefone. Quando você dobra o pescoço muitas vezes os ombros também se inclinam. Os músculos da frente ficam mais apertados e contraídos, e os de trás ficam mais fracos e alongados, então você está reforçando um desequilíbrio muscular a longo prazo. Resultado: dor nas costas e tensão muscular, o que conhecemos como torcicolo.

Correção: ao longo do dia, realmente preste atenção à sua postura. Levante-se em linha reta com seus ombros para trás e faça um esforço consciente para resistir e permanecer na postura correta. Muitas vezes, as pessoas esperam até que eles estejam com muita dor antes de começar a fazer quaisquer mudanças. Além disso, considere fazer yoga, RPG ou pilates para aumentar a flexibilidade em sua coluna.

Punho dolorido

Já ouviu falar de "dedos em garra"? É o nome ligeiramente perturbador, de uma deformidade progressiva nos dedos. Inicia-se com uma dor que começa quando seus punhos estão em uma posição fixa digitando por um período prolongado. Piora ao esticar ou alongar os tendões e articulações no seu punho muita vezes irradiando até cotovelo.

Correção: tente alternar as mãos quando você usa o telefone. Ajuda não apenas o cotovelo, mas também os punhos. Tente fazer a maior parte do seu trabalho diário em um desktop ou laptop, como muitas pessoas têm melhores configurações ergonômicas em seu computador (como almofadas de punho no mousepad). Se você já tem dor no punho grave, pode ser necessário uma órtese a qual o ortopedista vai orientar para manter a articulação numa posição confortável e anatômica, colocando menos pressão sobre as estruturas de tecidos moles que podem estar inflamados. A ideia segue em orientar esportes que usam o fortalecimento do punho como artes marciais, tênis e luta.
 

 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Procedimentos para alívio da dor na coluna - BLOQUEIO ou INFILTRAÇÃO

 

Um dos procedimentos utilizados pelos médicos do Instituto Drummond para alívio da dor na coluna consiste no BLOQUEIO ou INFILTRAÇÃO;      Minimamente invasivo, além de trazer alívio da dor e melhora da movimentação da coluna de forma definitiva ou temporária, este procedimento ajuda o médico a identificar a estrutura exata que é responsável pela dor na coluna;   Desta forma, cirurgias mais agressivas podem ser evitadas e, com a identificação da estrutura causadora da dor, novos bloqueios podem ser direcionados para esta região;  Na maioria dos casos dois medicamentos são utilizados para o alívio da dor: um anestésico local e um corticóide. 

 

 

 

 

 

  

 

Fonte: https://www.facebook.com/institutodrummond/videos/1292930660756665/?pnref=story

terça-feira, 2 de maio de 2017

Operar coluna e cérebro ao comando de um GPS

                                           PEDRO GRANADEIRO /GLOBAL IMAGENS
            O-arm é uma tecnologia de navegação que dá mais segurança, reduz complicações e  exposição a radiação. DN assistiu a operação
Quando entrou no bloco operatório do Hospital CUF Porto, Otília Gonçalves, 76 anos, tinha "dores insuportáveis" na perna esquerda, provocadas por problemas na coluna. Já tinha sido operada uma vez, mas as dores persistiam. Há duas semanas, foi submetida a uma cirurgia de descompressão da coluna - um midlif -, que teve a particularidade de ser a primeira feita naquela unidade hospitalar com o O-arm2, uma tecnologia que permite obter imagens 3D em tempo real e em vários planos, no bloco, reduzindo as complicações. É como se fosse um GPS, que permite aos médicos saber exatamente onde estão durante a cirurgia.

É semelhante a um aparelho de TAC, mas mais pequeno e portátil. E tem a forma de um O, daí a designação de O-arm. Embora todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde estejam equipados há vários anos com navegação cerebral, poucos têm este sistema para cirurgias da coluna. "O Hospital CUF é único no Norte que tem navegação de coluna e cérebro", assegura o neurocirurgião Rui Vaz. Segundo o especialista, o Hospital Garcia de Orta e a clínica Sanfil, em Coimbra, são as únicas unidades onde este sistema - cujo preço ronda os 650 mil euros - também é usado para o tratamento cirúrgico à coluna.

Otília Gonçalves "tinha um aperto do canal vertebral com desvio lateral de vértebra e escoliose significativa". Era necessário "descomprimir" o canal, colocar parafusos e fixar as vértebras. "A navegação na cirurgia da coluna permite-nos mais rigor na colocação dos parafusos. Vemos exatamente o que estamos a fazer", explica ao DN o especialista, que também é diretor do serviço de neurocirurgia do Hospital de S. João. Enquanto com a técnica normal a taxa de parafusos mal colocados varia, em média, entre 10 e 30%, com a navegação é reduzida para 1 a 2%".

Na sala, dois neurocirurgiões - Rui Vaz e Paulo Pereira -, uma instrumentista, um anestesista, uma enfermeira anestesista, uma enfermeira circulante, um técnico de imagem, um técnico da empresa Medtronic e a equipa de reportagem do DN. Antes de a cirurgia começar, todos se afastam para a aquisição de uma imagem tridimensional da coluna da paciente, um modelo informático sobre o qual os cirurgiões vão operar.

"Até aqui fazíamos com controlo de raio x, mas assim acompanhamos o trajeto enquanto colocamos os parafusos", explica Rui Vaz, profissional com 30 anos de experiência, que compara o sistema à navegação marítima. "Antigamente, navegava-se com instrumentos arcaicos, hoje sabemos exatamente onde estamos e o que estamos a fazer". Além de reduzir a probabilidade de parafusos mal colocados, " há a vantagem de poupar na radiação a que estão submetidos os doentes e os cirurgiões".

Num ecrã vê-se a imagem tridimensional da coluna e, em diferentes cores, os instrumentos. "O computador sabe a posição exata de cada instrumento que usamos", explica Paulo Pereira, de olhos no microscópio cirúrgico. Se há um desvio, por exemplo, os médicos conseguem corrigir. Num outro ecrã surge a imagem da coluna através do microscópio. "A quantidade de sangue parece grande ao microscópio, mas é desprezível", assegura Rui Vaz. Ouvem-se martelos, brocas. Paulo Pereira procura, através da imagem, o melhor sítio para colocar os parafusos.

O facto de a paciente já ter sido submetida a uma cirurgia fez com que a operação fosse mais demorada: "A anatomia estava distorcida pelo material que tinha sido colocado e pelo tecido cicatrizado". Mas correu bem. Dois dias após a intervenção, Otília disse ao DN que se sentia "muito bem". "Este pós-operatório está a ser menos doloroso", garantiu.

Não se trata de uma revolução, assegura Rui Vaz. "No SNS sempre se fez e continua a fazer-se cirurgia à coluna sem O-arm, só que com uma taxa de falência e uma dose de radiação maiores", explica. É, sim, um "upgrade, um pequeno passo". Este O-arm2 será mesmo, segundo o médico, único no País: "É mais rápido, tem melhor definição de imagem e menor dose de radiação".

Nas cirurgias ao cérebro não há colocação de parafusos, mas esta tecnologia permite "uma segurança muito maior na localização dos tumores e lesões profundas".
"Parecia uma sala da NASA"

Aos 57 anos, José Henrique Oliveira já não conseguia passar muito tempo sentado, a andar ou até mesmo conduzir. "Um dos discos da região lombar estava danificado, o que levou a incapacidade e dor permanente", explicou ao DN Rui Pinto, coordenador da ortopedia no Hospital CUF Porto. José foi operado no dia 24 de março, com recurso ao O-arm2. No dia seguinte estava em casa. "Foi espantoso. A medicina evoluiu muito. Parecia que estava numa sala da NASA", recorda o doente.

Habitualmente, explica o médico, é feita uma imagem no início e outra no fim da cirurgia. "Numa situação deste tipo fazíamos cerca de 10 disparos de raio x", adianta. Com o O-arm2 "é quase como ter a coluna real", pois fornece uma imagem 3D.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 









 
 
 

Fonte: http://www.dn.pt/sociedade/interior/operar-coluna-e-cerebro-ao-comando-de-um-gps-6259009.html

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