sexta-feira, 29 de julho de 2016

Magnésio - quando é deficiente o que acontece ao nosso corpo?

magnésio-deficiencia

Todo o corpo humano depende do magnésio. Este elemento é essencial para o bom funcionamento dos sistemas nervoso, cardiovascular, músculo, ósseo, digestório e respiratório, para as funções orgânicas de absorção e mineralização, para os processos enzimáticos. Então, quando falta, acontece...

A importância do magnésio na alimentação humana é conhecida desde que, em 1932, um estudo com agricultores egípcios cujas dietas continham entre 1500 a 1800 mg de magnésio ao dia, demonstrou que era essa a causa da saúde de que gozavam, mesmo em idade avançada.
Trata-se da pesquisa do Professor P. Schrumpf-Pierrone, publicada no Bulletin de L'Institut D'Egypte (Vol. XIV, February 15, 1932).

No caso do Egito, onde abundam rochas magnesianas que enriquecem os solos com esse mineral, a taxa de incidência de câncer na população é dez vezes menor do que a observada na Europa, por exemplo e, no caso específico do câncer de estômago, de até 50 vezes menor.

Onde há magnésio na natureza?

O magnésio é um mineral que, se está abundante nos solos agrícolas, o estará também nos alimentos que neles se produzem e, por outro lado, a sua carência no solo é o que provoca os atuais baixos índices desse mineral essencial no organismo humano. Outro fator da redução do magnésio disponível para alimentação humana é a industrialização dos alimentos e, especialmente, a do sal.
O sal, seja ele marinho ou de pedra, contêm magnésio. Porém o magnésio é higroscópico, quer dizer, absorve água, o que não é considerado interessante para o sal de mesa já que este gruda no saleiro. Na atualidade, todo o sal industrializado que consumimos é liberado do magnésio, para não umedecer.Ultrafino, moído e pobre. Veja só que perda terrível para a nossa saúde.


O que acontece com nosso corpo quando a taxa de magnésio é baixa?

São 300 (trezentos) os processos enzimáticos em que o magnésio entra, assim como é na presença de magnésio que ocorre a geração dos estímulos elétricos necessários ao bom funcionamento das células cardíacas, musculares e nervosas. Quando esse mineral essencial nos falta, ou está abaixo do esperado, esses processos se tornam deficientes provocando diversos incômodos.
O corpo humano contêm cerca de 25 g de magnésio, principalmente nos ossos (dentes), músculos, cérebro, fígado, rins e testículos. Se a alimentação está pobre em magnésio, ou se você está com problemas para absorver este mineral, então seu organismo entrará em deficit e começara a retirar, de onde tem, o elemento, o que causará diversas doenças. Também é a presença de magnésio que promove o equilíbrio mineral nos órgãos, a boa absorção de outros nutrientes mineraisessenciais como Fe, Ca, Zn.A carência de magnésio no organismo humano pode causar:
Agitação, anemia, anorexia, ansiedade, mãos e pés gelados, perturbação da pressão sanguínea (tanto com hipertensão como hipotensão), insonia, irritabilidade, náuseas, fraqueza e tremores musculares, nervosismo, desorientação, alucinações, cálculos renais e taquicardia. Essencial para a fixação correta do cálcio no organismo; a deficiência de magnésio pode causar endurecimento das artérias e calcificação das cartilagens, articulações e válvulas cardíacas; descalcificação nos ossos (osteoporose).

O seu excesso também pode causar problemas como:
Rubor facial, hipotensão, fraqueza muscular, náuseas, insuficiência respiratória, boca seca e sede crônica.Alimentos ricos em magnésio são:


magnesio 2


Os vegetais folhosos verdes, como alface, espinafre, couve e todos os outros que você lembrar de folhas quanto mais escuras melhor pois, este mineral constitui o núcleo em torno do qual forma a clorofila - ele é tão importante para os animais, e nós dentre eles, quanto para a saúde das plantas. Para melhor aproveitamento, os vegetais folhosos devem ser comidos crus.
Quando cozidos estes podem perder até 70% do magnésio presente em suas células. Outros alimentos ricos em magnésio são as leguminosas, os grãos (feijão, lentilha, grão de bico e similares), o chocolate, algas e grãos integrais da agricultura biológica (esta ressalva é necessária pois, na agricultura convencional o magnésio não é mantido).



Se você desconfia que sofre de carência de magnésio, hipomagnesemia, que é quando o nosso sangue tem menos de 00.75 mmol/L deste elemento, se sofre dedores musculares constantes ou outros efeitos combinados dentre os relacionados acima, procure um médico e proponha a terapia de magnésio(pode-se tomar, ou passar no corpo, “água de magnésio”, que é o cloreto de magnesio diluído em água, ou capsulas de Mg, aparte de privilegiar os alimentos ricos no mineral).

Também é aconselhável o banho com sal de Epsom, que é o sulfato de magnésio - um punhado do sal na banheira, 20 minutos de imersão e, você se sentirá muito melhor).


Fonte: https://www.greenme.com.br/


quarta-feira, 27 de julho de 2016

1,5 milhão de trabalhadores em Minas têm dor nas costas


Mais de 1,5 milhão de trabalhadores em Minas Gerais teve algum tipo de problema crônico na coluna, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013. As mulheres tiveram mais diagnósticos do tipo, segundo o levantamento do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta semana, assim como as pessoas com idade entre 40 e 59 anos.

Oscar Bertino disse que a maior parte dos problemas relacionados à coluna é lombalgias (Foto: Celso Ribeiro)
Oscar Bertino disse que a maior parte dos problemas
 relacionados à coluna é lombalgias
(Foto: Celso Ribeiro)

Uma dor crônica se caracteriza quando é frequente e dura mais de dois meses. Dessa forma, a PNS, que tem dados de 2013, mostrou que Minas, com 1,567 milhão de pessoas nesta condição, só não tem número de diagnosticados maior que São Paulo entre os Estados brasileiros. Os paulistas tiveram mais de 3,1 milhões de pessoas com problemas de coluna. Logo atrás de Minas, nesta listagem, está o Estado do Paraná, com 1,2 milhão de doentes ortopédicos.

O médico ortopedista e traumatologista Oscar Bertino disse que a maior parte dos problemas relacionados à coluna é lombalgias e que a maioria das pessoas que pratica qualquer atividade terá este tipo de ocorrência um dia na vida. Estes problemas, que levam a dores e dificuldade de movimentação da pessoa, são causados por algum desequilíbrio muscular que afeta a parte lombar da coluna.

Como efeito direto, o trabalhador pode perder dias de trabalho. Para evitar isso, segundo Oscar Bertino, é preciso combater o que desencadeia o problema. “Dor na coluna usual é uma questão de sobrecarga da musculatura lombar. Se acontecer sempre, é preciso saber o motivo, tratar e reduzir a frequência”, afirmou o ortopedista.

E, de acordo com o fisioterapeuta Paulo Henrique Faria, é possível prevenir as dores. Ele afirmou que a maior parte dos problemas na coluna atinge pessoas sedentárias e que trabalham sentadas. “Essa postura pode gerar maior pressão no disco vertebral, e, se ela não for cuidada, pode desenvolver dor”, disse. Ele afirmou ainda que a maior parte de seus atendimentos é de melhoria da postura com exercícios centralizadores.

Mais mulheres sofrem com problemas na coluna
Enquanto, em Minas Gerais, 750 mil homens com alguma atividade tiveram problemas com a coluna, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013, 817 mil mulheres tiveram o mesmo diagnóstico. De acordo com o médico ortopedista e traumatologista Oscar Bertino, essa diferença pode estar ligada à maior inclusão das mulheres no mercado de trabalho e na entrada delas em profissões antes dominadas por homens, além do fato de haver uma população feminina ligeiramente maior que a masculina.

IDADE
Entre o grupo etário, os mineiros com idades entre 40 e 59 anos representam um grupo com 847 mil pessoas com problemas de coluna, segundo o levantamento feito em 2013 e divulgado nesta semana pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A segunda faixa etária mais afetada em Minas foi aquela entre 25 e 39 anos, com 384 mil pessoas afetadas por problemas na coluna.

Ronivon Santos teve duas hérnias na porção cervical da coluna (Foto: Celso Ribeiro)
Ronivon Santos teve duas hérnias na
porção cervical da coluna (Foto: Celso Ribeiro)


Tratamento afastou cinegrafista por seis meses

Entre o fim de 2015 e o início de 2016, o cinegrafista Ronivon Santos foi diagnosticado com duas hérnias na porção cervical da coluna, passou por uma cirurgia e ficou afastado do trabalho por seis meses. Nesse período, além da medicação, ele fez 65 sessões de fisioterapia.

Depois desses tratamentos, Santos voltou a trabalhar normalmente, ainda que continue sentindo incômodos. “É uma dor suportável, estou acostumado. Antes, para dormir e andar, era terrível”, disse.
As hérnias, segundo o trabalhador, foram decorrentes de má postura e sobrecarga quando jovem.


segunda-feira, 25 de julho de 2016

Congresso debate cirurgia menos invasiva da coluna

Neurocirurgião fará procedimento ao vivo para demonstrar etapas de tratamento

Congresso debate cirurgia menos invasiva da coluna
Cuiabá irá reunir ortopedistas, especialistas em cirurgias de coluna, e neurocirurgiões no V Congresso de Cirurgia de Coluna do Centro Oeste, que será realizado de hoje (30) até o próximo sábado (2), no hotel Gran Odara. O evento é realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia de Coluna.

Com o tema “Cirurgia Endoscópica de Futuro de Coluna: Evolução e Futuro”, os médicos vão discutir novos procedimentos e novas tecnologias. Uma das novidades do Congresso será a transmissão ao vivo de uma cirurgia de abordagem minimamente invasiva – com inserção de parafuso, de uma hérnia de disco, no Hospital Júlio Muller, pelo SUS, às 13h desta quinta-feira.

O procedimento será feito pelo neurocirurgião Vinicius de Meldau Benites, que se tornou especialista em cirurgia da coluna vertebral com um dos nomes mais reconhecidos na área, o prof. Dr. Jürgen Harms, do Spine Surgery Center da Klinikum Karlsbad Langensteinbach, Alemanha. Dr. Benites domina três idiomas, inglês, alemão e italiano, atua no consultório privado em São Paulo e Guarulhos, além de ser médico do Grupo de Coluna, da disciplina de Neurocirurgia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM-UNIFESP), onde exerce funções acadêmicas, assistenciais e de pesquisa.

Segundo um dos coordenadores do Congresso, cirurgião de coluna, Fábio Peres de Mendonça, a cirurgia de coluna está evoluindo para ser menos agressiva possível, provocar menos dor no pós-operatório, menos sangramento e por consequência diminuir a incidência de infecção.

“Nosso objetivo é difundir cada vez mais estas técnicas entre os médicos e conseguir levar este procedimento a mais profissionais. Nosso foco é trazer tecnologia para o SUS. Mas para poder fazer este tipo de cirurgia é preciso curso no exterior, alguns de Mato Grosso têm esta certificação, mas queremos divulgar mais este procedimento,” revelou.

Outro especialista que irá tratar de uma nova técnica é o medico Chileno, Alvaro Dowling, que falará de “Conceitos do Tratamento Cirúrgico das Hérnias de Disco lombares por via endoscópica”. O médico é diretor do Instituto Bonati, em Santiago do Chile - considerado o maior especialista da América Latina.

Tratamento de dor na coluna

Mendonça explica que cerca de 90% das pessoas devem ter alguma dor de coluna, em alguma etapa da vida. Destas menos de 10% terá que fazer tratamento cirúrgico. Entre elas, algumas necessitam apenas de uma intervenção endoscópica, uma cirurgia por vídeo que não usa parafuso, apenas descomprime ou retira uma hérnia. Em outras situações é preciso usar parafuso, esta é denominada cirurgia minimamente invasiva.

Conformes informações do neurocirurgião Vinicius Benites, no método tradicional de cirurgia de coluna o paciente passa pela UTI e demora, em média, quatro meses para se recuperar. Nas técnicas minimamente invasivas, a recuperação é em menos de 30 dias e muitos, tem alta hospitalar no mesmo dia.

As cirurgias são indicadas para qualquer idade, porém os idosos são os maiores beneficiados. “A nova técnica no Brasil envolve uma perda mínima de sangue, com trauma menor para o paciente, o que resulta em uma recuperação rápida, mesmo naqueles que possuem outras doenças como pressão alta (hipertensão arterial), diabetes, doenças renais entre outras”, explica o neurocirurgião.

Diversos casos podem ser tratados com as técnicas minimamente invasivas como as dores na coluna lombar e cervical, hérnias de disco, doença degenerativa da coluna e até tumores da coluna vertebral.

“Pacientes com fraturas de diferentes tipos, como osteoporose ou vítimas de acidentes mais graves, podem ser submetidos a uma cirurgia minimamente invasiva chamada Cifoplastia, que tem como objetivo restaurar a vértebra fraturada e eliminar a dor do paciente imediatamente após a operação. Esse procedimento é muito seguro e como não há corte, a pessoa pode ter alta hospitalar no mesmo dia em que for operado”, diz Dr. Benites.


Fonte: http://circuitomt.com.br/editorias/cidades/88346-congresso-debate-cirurgia-menos-invasiva-da-coluna.html

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Autoconhecimento por Myriam Durante


Autoconhecimento
por Myriam Durante


O autoconhecimento nos leva a uma profunda viagem ao nosso interior. Herdamos padrões de comportamento de nossos pais, família, sociedade e, ao longo da vida, vamos adquirindo valores, crenças, medos e apegos. Se juntarmos tudo isso, perceberemos como estamos construindo a nossa realidade e determinando a nossa felicidade ou infelicidade.

Muitas vezes damos mais valor ao exterior, nos esquecendo, ou abafando, a nossa voz interior. Quando a gente passa a ficar mais atento à vida, percebemos que o que ela nos traz são experiências que sempre nos ajudam a descobrir quem de fato nós somos.

Para de fato descobrirmos quem nós somos, precisamos fazer uma grande faxina dentro de nós, examinando com muito cuidado o que gostamos e queremos conservar, o que só precisa tirar o pó, o que ainda nos serve após uma boa limpeza e o que devemos descartar, jogar fora ou substituir.

Buscar a nossa verdade e tirar as máscaras, é um processo muito doloroso. Quando paramos de perguntar “Por que mereço esse ou aquele acontecimento?”, percebemos que todas as nossas experiências são resultado das nossas escolhas, temos inteira responsabilidade por elas.

A medida que nos acostumamos a olhar para nosso interior, dentro do nosso coração, conseguimos descobrir de fato quem nós somos e, com isso, as nossas necessidades se tornam mais claras, o que nos torna uma pessoa mais equilibrada e positiva, não sobrando espaço para manipulações e fragilidades.

Ao reconhecer os pontos negativos, conseguir mudá-los e adquirir confiança para que não ocorram novamente, nos tornamos capazes de fazer uma escolha mais consciente e nos abrimos para mudar a maneira de encararmos a vida.

Assim, entramos em um processo de crescimento interno, aquele que não tem volta, porque é o primeiro passo rumo ao autoconhecimento.

Myriam Durante é psicoterapeuta holística e hipnóloga, especialista em comportamento humano há mais de 30 anos, palestrante, presidente e fundadora do IPOM e autora da série de livros Seja Seu Terapeuta.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Mitos e Verdades sobre a coluna vertebral



Todo mundo conhece um caso. Dor de coluna. O mal que atinge cerca de 54 milhões de brasileiros, de acordo com levantamento da Agência Brasil, é também um problema de saúde pública, segundo a Organização Mundial de Saúde. Por ser comum, as pessoas acabam achando que sabem tudo sobre o assunto. No entanto, é necessário separar o que é fato de boato. Por isso o ortopedista e coordenador do Grupo de Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva do Hospital São José da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Pil Sun Choi, lista abaixo os principais mitos e verdades relacionados ao tema.

Usar salto alto pode causar problemas de coluna

VERDADE. O uso excessivo desse tipo de sapato pode acarretar dores na região lombar, tendo em vista que o salto alto muda o eixo de gravidade do corpo, fazendo a mulher curvar as costas de modo não-natural. O ideal é usar saltos de 3 centímetros e só recorrer aos mais altos em ocasiões muito especiais.

Grávidas são mais propensas a dores na coluna 
VERDADE. A gestação é um período de mudanças intensas no corpo da mulher. Com o crescimento da barriga, a coluna tende a inclinar-se, o que fica evidente na forma que a grávida anda. Nesse período, é importante que a gestante faça atividades físicas e tente manter a postura correta para evitar maiores problemas.

Seios muito grandes podem ocasionar dores lombares
MITO. Raramente o peso dos seios é o responsável pelas dores na região. A coluna é preparada para aguentar o volume mamário. Nesses casos, a grande vilã costuma ser a má postura.
A dor na coluna é genética
PARCIALMENTE VERDADE. Embora alguns estudos sugiram uma relação entre a hereditariedade e os problemas na coluna, na maioria das vezes os fatores causadores da dor são outros.
Quem tem hérnia de disco precisa operar

MITO. Nem todos os casos necessitam de cirurgia. Na realidade, só uma pequena parcela deles exige uma intervenção cirúrgica. Quando necessária, já há recursos modernos, como as cirurgias minimamente invasivas, para tratar tais casos.

Toda dor constante é caso de cirurgia

MITO. As intervenções cirúrgicas são a exceção no tratamento de problemas de coluna. Muitas vezes, mudanças no estilo de vida, aliadas a exercícios físicos, já são suficientes para tratar a dor. No entanto, casos persistentes devem ser avaliados por um profissional. Somente um médico pode fazer um diagnóstico seguro a respeito.
Pegar muito peso causa dores na coluna
VERDADE. Usar mochilas ou bolsas pesadas, trabalhar carregando cargas muito pesadas e praticar musculação podem influenciar no desenvolvimento de dores nas costas, se o peso for maior do que a coluna pode suportar. O ser humano está preparado para aguentar, no máximo, 10% do seu peso. Tudo o que for acima disso pode prejudicar a coluna.
Sedentarismo e estresse têm relação direta com as dores na coluna
VERDADE. A falta de atividades físicas, aliada a uma vida muito agitada, estressante, pode ocasionar sim problemas na coluna. O ser humano necessita movimentar-se e viver em equilíbrio, caso contrário, o organismo se ressente e adoece.
Pessoas que trabalham muito tempo em pé podem desenvolver dores nas costas
VERDADE. Isso acontece por que o corpo humano não foi feito para ficar parado na mesma posição por muito tempo. O organismo necessita de movimento. Por isso, é importante que as pessoas que necessitam trabalhar em pé por muitas horas façam pausas constantemente e, mais importante, exercitem-se regularmente.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Perigos do consumo excessivo de sal

Descubra quais são os principais problemas de saúde causados pelo excesso de sal na alimentação.

O consumo excessivo de sal pode ser muito perigoso para a saúde. A falta de controle com relação ao sódio na alimentação resulta em problemas sérios a longo prazo, como doenças crônicas e, na pior das hipóteses, a morte prematura.
Sal em excesso pode causar doenças. (Foto Ilustrativa)
Sal em excesso pode causar doenças. (Foto Ilustrativa)
A ingestão exagerada de sal faz tanto mal para o organismo porque estimula a retenção de líquido. Isso faz com que o sangue se acumule nas artérias, desencadeando hipertensão, infarto e até mesmo câncer. Por causa dessa ameaça, é de fundamental importância adotar uma alimentação balanceada e saudável.
De olho nos males causados pelo sal, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e o Ministério da Saúde firmaram um acordo para reduzir a quantidade de sódio nos alimentos industrializados. A indústria nacional tem adicionado menos sal nos produtos, mas ainda falta educar as pessoas para não exagerar na quantidade.

Perigos do consumo excessivo de sal

Veja a seguir os problemas de saúde causados pelo excesso de sal na alimentação:

Hipertensão


O consumo exagerado de sal pode levar ao quadro de hipertensão. A pessoa hipertensa fica exposta a uma série de doenças mais sérias, como é o caso dos problemas cardiovasculares e de lesões irreversíveis em órgãos vitais.

Doença renaisA ingestão demasiada de sal causa hipertensão porque o sódio aumenta a concentração de líquidos no sangue. O organismo, na tentativa de normalizar a situação, aumenta a pressão nas artérias e isso tem um impacto negativo para o corpo.
O rim é um filtro muito eficaz no corpo humano, mas que tem capacidade limitada para excretar o sal. Com isso, é comum a pessoa que consome muito sódio desenvolver cálculo renal ou qualquer outra doença mais séria.
Exagerar no sal aumenta as chances de doenças renais. (Foto Ilustrativa)
Exagerar no sal aumenta as chances de doenças renais. (Foto Ilustrativa)

Infarto

O sal de cozinha é um gatilho para o infarto. O excesso dessa substância no corpo faz o volume do sangue nas artérias subir, acelerando os batimentos cardíacos e levando a um quadro de hipertensão. Se uma obstrução na passagem do sangue para o coração acontecer, a pessoa pode sofrer um infarto agudo do miocárdio e chegar ao óbito.

Envelhecimento precoce

O envelhecimento precoce não chega a ser necessariamente uma doença, mas pode afetar a saúde e o bem-estar. O corpo envelhece mais rápido do que deveria em virtude da desidratação celular, desencadeada pelo excesso de sódio. O metabolismo das células passa a funcionar de forma mais lenta, causando os sintomas de envelhecimento.
Reduza o consumo de sal e previna o envelhecimento precoce. (Foto Ilustrativa)
Reduza o consumo de sal e previna o envelhecimento precoce. (Foto Ilustrativa)

Câncer de estômago

Alguns estudos já comprovaram que o excesso de sal na dieta pode ser um gatilho para o câncer de estômago. Por conta disso, os especialistas recomendam diminuir a quantidade de sódio nas refeições.
Existem muitos outros perigos do consumo excessivo de sal. O sódio em excesso aumenta as chances de osteoporose, compromete o paladar e prejudica o sistema imunológico do corpo. Para não sofrer com esses problemas, o recomendado é consumir entre 4 e 5 gramas por dia.


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Fonte: mundodastribos

Autoconhecimento por Myriam Durante

Autoconhecimento
por Myriam Durante

O autoconhecimento nos leva a uma profunda viagem ao nosso interior. Herdamos padrões de comportamento de nossos pais, família, sociedade e, ao longo da vida, vamos adquirindo valores, crenças, medos e apegos. Se juntarmos tudo isso, perceberemos como estamos construindo a nossa realidade e determinando a nossa felicidade ou infelicidade.

Muitas vezes damos mais valor ao exterior, nos esquecendo, ou abafando, a nossa voz interior. Quando a gente passa a ficar mais atento à vida, percebemos que o que ela nos traz são experiências que sempre nos ajudam a descobrir quem de fato nós somos.
Para de fato descobrirmos quem nós somos, precisamos fazer uma grande faxina dentro de nós, examinando com muito cuidado o que gostamos e queremos conservar, o que só precisa tirar o pó, o que ainda nos serve após uma boa limpeza e o que devemos descartar, jogar fora ou substituir.
Buscar a nossa verdade e tirar as máscaras, é um processo muito doloroso. Quando paramos de perguntar “Por que mereço esse ou aquele acontecimento?”, percebemos que todas as nossas experiências são resultado das nossas escolhas, temos inteira responsabilidade por elas.
A medida que nos acostumamos a olhar para nosso interior, dentro do nosso coração, conseguimos descobrir de fato quem nós somos e, com isso, as nossas necessidades se tornam mais claras, o que nos torna uma pessoa mais equilibrada e positiva, não sobrando espaço para manipulações e fragilidades.
Ao reconhecer os pontos negativos, conseguir mudá-los e adquirir confiança para que não ocorram novamente, nos tornamos capazes de fazer uma escolha mais consciente e nos abrimos para mudar a maneira de encararmos a vida.
Assim, entramos em um processo de crescimento interno, aquele que não tem volta, porque é o primeiro passo rumo ao autoconhecimento.
Myriam Durante é psicoterapeuta holística e hipnóloga, especialista em comportamento humano há mais de 30 anos, palestrante, presidente e fundadora do IPOM e autora da série de livros Seja Seu Terapeuta.
http://www.myriamdurante.com.br
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