quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Esclarecimento

 Caros Pacientes e Amigos. 
Algo de surpresa, pois não  havia nenhuma acusação a minha pessoa. Ontem fui indiciado na CPI das Próteses do RS. Gostaria de colocar a vocês, que não fui acusado de ganhos abusivos, de liminares, de cirurgias desnecessárias..., fui arrolado por uma queixa de familiares de uma paciente que veio a falecer um ano e meio apos minha cirurgia. Era uma paciente grave, que a curei e que mantinha um relacionamento ótimo comigo.
Era paciente  do cardiologista  Ortega, e que foi atendida por ele na emergência por um mau súbito e que veio a falecer na própria urgência do HMD. Familiar seu simplesmente acusa que a cirurgia realizada aqui no Hmd foi com implantes falsos o que é impossível inclusive pelo rígido sistema de recebimento do Hospital. Minha resposta a mídia foi:      Sobre o óbito dessa Senhora, como já tive a oportunidade de informar à CPI, inclusive documentalmente, destaco novamente que a paciente me procurou, em 2013, com um quadro de infecção de coluna decorrente de uma cirurgia anteriormente realizada por outro colega em outro hospital. Na época em que a atendi, realizei, primeiramente, a cura da infecção e, somente após isso, efetuei, em outubro de 2013, uma nova cirurgia (artrodesia) para a plena recuperação de sua coluna. Acompanhei, mensalmente, a recuperação dessa Senhora até março de 2015. A paciente ficou plenamente restabelecida da infecção e da artrodese, conforme os documentos que apresentei à CPI.
A paciente fora debilitada pela infecção e era fragilizada pela cirurgia bariátrica a que se submetera. Segundo às informações prestadas, ela sofreu um mau súbito e deu entrada hospitalar, sendo então atendida pelo seu médico cardiologista de confiança. De minha parte posso afirmar que não houve adulteração de implantes, na medida em que esses materiais são submetidos a rigorosos exames de controle, tanto de sua qualidade como de sua documentação, por parte dos hospitais. Nós, médicos, simplesmente nos valemos desses materiais na realização de nosso mister, isto é, no ato cirúrgico propriamente dito. Com isso, ainda uma vez, gostaria de deixar claro que não desatendi, em qualquer momento, a essa paciente, e muito lamento, como profissional e ser humano, a sua perda, mas não posso aceitar que me seja transmitida, sem qualquer base lógica ou causal, a responsabilização por seu óbito.                  
  Tenho recebido inúmeros telefonemas e mensagens de pacientes, confiando em mim e se solidarizando  com este fato. Só tenho a agradecer, pois são mais de 35 anos em atendimentos e contatos com as mais diversas pessoas de todos os meios profissionais e culturais, sempre tentando fazer o máximo de mim para seu bem estar.  

Muito Obrigado!

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