Temos que ter em mente que um problema na coluna pode não significar apenas uma doença, e sim anatomia onde centenas de doenças se manifestam, levando os pacientes a terem desde dores horríveis até déficits neurais importantes. Sendo assim, aquilo que um paciente tem ou sente não é igual ao que outro paciente tem e sente. Cada um tem seus sintomas, suas alterações, seus riscos e seu prognóstico.
A obrigação dos médicos é tentar identificar essa patologia e aplicar o melhor método de ação, sempre de acordo com paciente, buscando uma solução ao nosso alcance, que seja o menos agressiva e ao mesmo temp resolutiva.
Costumo dizer aos pacientes que me procuram: "Você é um carro batido, capotado. Eu sou o mecânico, chapeador. Vou tentar fazer o melhor, mas ainda assim é um serviço de chapeação. Tenho que restaurar o que existe. Não posso comprar peças novas, ou seja, uma coluna nova. É preciso usar o que temos. Para ter uma coluna nova, só se conseguíssemos nascer de novo. Mas é preciso ter a certeza de que é muito melhor andar num carro arrumado, que num carro batido e amassado". É a metáfora que costumo usar quando as pessoas questionam os resultados das técnicas cirúrgicas.
Isto significa, que nosso objetivo em relação as patologias de coluna, é minimizar as dores, tentar evitar danos piores, restaurar funções motoras e sensitivas. Portanto não e curar. E minimizar o sofrimento. Então, se posso tentar realizar este objetivo, minimizando a agressividade, com técnicas minimamente invasivas, ALCANCEI MEU OBJETIVO, NOSSO OBJETIVO.
Dr. Ernani Abreu
Equipe Dr. Ernani Abreu / CRM 10533
Ortopedista e Traumatologista
Especialista em Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral
Presidente do Comitê de Cirurgia Minimamente Invasiva da Sociedade Brasileira de Coluna
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