sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Osteoporose: doença não atinge somente idosos

Pesquisas mostram que jovens também podem sofrer com a enfermidade, diz médico

Ortopedista Lúcio Rogério Costa de Paula faz alerta sobre a prevenção e cuidados com a doença
Por Otávio Neto
Você já teve algum tipo de dor nas costas? Chegou a procurar algum médico para saber o motivo? Saiba que um simples incômodo nessa região do corpo pode ser sinal de fratura e até de uma vértebra quebrada. E isso pode ocorrer sem que haja queda e sem bater as costas. Tudo por conta da osteoporose, uma doença silenciosa que atinge mais de 10 milhões de pessoas no país, segundo a Organização Mundial de Saúde. 
Com o significado de “osso poroso”, a doença leva à perda de massa de óssea e se desenvolve de forma imperceptível, sem sintomas aparentes até a ocorrência de uma fratura, principalmente, no pulso, no quadril e no fêmur. “Ela é caracterizada pelo comprometimento da resistência e deixa o osso mais fraco, fazendo das mulheres de faixa etária acima de 40 anos as principais vítimas”, avalia o ortopedista Lúcio Rogério Costa de Paula. 
Recentes pesquisas apontam que uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima de 50 anos no mundo, sofrem com a doença. O profissional considera o cenário um grave problema de saúde pública e que merece atenção especial dos programas do governo e entidades médicas. Isso porque com o envelhecimento populacional, a incidência de osteoporose e, consequentemente, as fraturas, têm aumentado. 
“O número de pessoas que sofre com esta doença é cada vez mais alto e está ligado diretamente com o envelhecimento da população. Por isso, é importante prevenir o quanto antes e, a partir do momento em que a doença, é constatada iniciar o tratamento para reverter o quadro”, explicou o ortopedista. 
Mas, é preciso ficar atento porque a osteoporose não atinge apenas os mais velhos. Fatores socioculturais e alimentação deficiente também podem levar a uma fragilização dos tecidos dos ossos. O mesmo pode ocorrer com aqueles que têm baixa ingestão de cálcio ou vitamina D, consumo excessivo de bebida alcoólica, cigarro, sedentarismo ou possui histórico familiar.
PREVENÇÃO
Segundo o especialista, o diagnóstico é feito após exames de rotinas, quando é possível constatar alterações nos níveis de cálcio e vitamina D nos exames de urina e sangue. E para checar como andam os ossos, os profissionais recomendam que se faça uma densitometria óssea, um tipo de exame que pode ser realizado em qualquer pessoa cuja imagem sai em segundos. Para o tratamento é recomendado o consumo ou suplementação de cálcio, exposição ao sol (que estimula a produção de vitamina D no corpo) e exercícios físicos. “O esqueleto atinge o pico de maturação da massa óssea em torno de 27 a 30 anos de idade, período ideal para o incentivo da prática de todo tipo de atividade física e para a melhora dos hábitos nutricionais, aumentando a aquisição corporal de massa óssea e muscular”, frisou. 
A recomendação da Organização Mundial da Saúde é de que haja um consumo de 1g (1000mg) de cálcio por dia. 

Fonte: http://www.jpnews.com.br/noticias/2016/2594165/osteoporose-doena-no-atinge-somente-idosos

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